Hidro-Rm (Colangioressonância)

A colangiorressonância magnética (ou colangio-RM) é um exame de imagem não invasivo e altamente preciso, utilizado para visualizar as vias biliares, fígado, vesícula biliar e, em alguns casos, até os rins e pâncreas. Ela utiliza tecnologia de ressonância magnética (RM) para gerar imagens detalhadas do sistema hepatobiliar — conjunto de estruturas responsáveis pela produção, armazenamento e transporte da bile.

A bile é um líquido essencial na digestão de gorduras, produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar. Problemas nos ductos biliares, como obstruções ou inflamações, podem causar dor abdominal, icterícia e dificuldades digestivas, por isso a colangiorressonância é uma ferramenta valiosa no diagnóstico dessas alterações.

O exame, que costuma durar entre 20 e 40 minutos, é realizado em um equipamento de ressonância magnética. O paciente deita em uma maca, que desliza para dentro de um tubo largo. A máquina utiliza campos magnéticos e ondas de radiofrequência para criar imagens detalhadas em alta definição, sem utilizar radiação.

Geralmente, é necessário jejum de 4 a 6 horas antes do exame, pois isso melhora a visualização das vias biliares. Em alguns casos, pode ser utilizado contraste intravenoso para aprimorar a visualização de determinadas estruturas. O uso depende da indicação médica.

A colangiorressonância é indicada para diagnosticar e monitorar diversas condições, como:

• cálculos biliares (pedras nos canais);
• estreitamento ou obstrução dos ductos biliares;
• inflamações (colangite, colecistite);
• tumores nas vias biliares, fígado ou pâncreas;
• anomalias congênitas;
• avaliação pré-operatória de cirurgias hepáticas e pancreáticas.

Sim, a colangiorressonância é muito eficaz na detecção de tumores nas vias biliares, fígado e pâncreas, especialmente quando associada ao uso de contraste. Ela permite identificar massa tumoral, obstruções e alterações nos ductos biliares, sendo um exame complementar importante na investigação de câncer hepático ou pancreático.

Sim. O fígado é uma das principais estruturas analisadas neste exame. A colangiorressonância consegue detectar:

• lesões hepáticas;
• dilatação dos ductos intra-hepáticos;
• tumores;
• alterações relacionadas à cirrose;
• processos inflamatórios.

Embora o foco do exame seja o sistema biliar, em alguns protocolos, parte dos rins pode aparecer nas imagens, especialmente se houver envolvimento do retroperitônio ou em exames abdominais mais amplos. No entanto, se a suspeita clínica envolver diretamente os rins, o ideal é realizar exames específicos, como a ressonância dos rins ou tomografia abdominal.

Este exame pode ser solicitado por vários especialistas, entre eles:

• gastroenterologistas;
• hepatologistas;
• cirurgiões gerais ou do aparelho digestivo;
• clínicos gerais;
• oncologistas.

Sim. O exame é seguro, não invasivo e sem uso de radiação ionizante. Apenas em casos de uso de contraste, pessoas com alergia ou problemas renais precisam de avaliação médica prévia.

Não. Porém, durante o procedimento, o paciente pode ouvir ruídos altos, totalmente normais. Por isso são oferecidos fones de ouvido antes de iniciar o exame.

A colangiorressonância sem contraste é considerada segura após o primeiro trimestre. Porém, só deve ser realizada se necessário.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e pela AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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