Zika Virus – Detecção Por Pcr

O exame Zika Vírus – Detecção por PCR é um teste laboratorial que usa a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (RT-PCR) para detectar o RNA do vírus Zika no organismo. Ele amplifica e identifica o material genético do vírus, possibilitando um diagnóstico rápido e preciso da infecção.

Esse exame serve para diagnosticar infecção ativa pelo vírus Zika, diferenciar essa infecção de outras arboviroses como dengue e chikungunya, investigar casos suspeitos de microcefalia e outras complicações congênitas em gestantes e recém-nascidos, além de confirmar infecções em pessoas expostas a áreas endêmicas, tanto sintomáticas quanto assintomáticas.

Como é feito o exame Zika Vírus – Detecção por PCR?
A coleta para o exame é feita por meio de amostras biológicas, que podem ser sangue, geralmente colhido nos primeiros cinco dias após o início dos sintomas, urina, que é útil para detecção até cerca de 14 dias após o início dos sintomas, líquido amniótico em casos de suspeita de infecção durante a gestação, além de outros fluidos biológicos quando necessário. As amostras são enviadas para o laboratório onde é realizada a amplificação e detecção do RNA viral através da PCR em tempo real.

O exame é indicado para pessoas que apresentam sintomas suspeitos de infecção pelo vírus Zika, como febre baixa, manchas vermelhas na pele, conjuntivite sem pus, dores articulares e musculares. Também é solicitado para gestantes com suspeita de exposição, recém-nascidos de mães com infecção confirmada ou suspeita durante a gravidez, indivíduos que viajaram para áreas com surto do vírus, e para quem precisa diferenciar entre Zika, dengue e chikungunya.

O exame confirma a infecção pelo vírus Zika, associada a doenças como a febre Zika, que causa sintomas leves, a síndrome congênita do vírus Zika que inclui microcefalia e outras malformações fetais, e também a síndrome de Guillain-Barré, uma complicação neurológica rara relacionada ao vírus.

Não é necessário preparo especial para realizar o exame. Porém, é importante seguir as orientações do laboratório quanto ao tipo de amostra e o momento ideal para a coleta, para garantir maior precisão no resultado.

Os resultados podem ser negativos, indicando ausência do RNA viral, positivos, indicando presença do vírus e infecção ativa, ou indeterminados, quando o resultado não é conclusivo e pode ser necessária uma nova coleta. Resultados positivos devem sempre ser avaliados pelo médico, especialmente no caso de gestantes, que podem precisar de exames adicionais para monitorar o desenvolvimento fetal.

O exame pode ser solicitado por infectologistas, ginecologistas e obstetras no acompanhamento pré-natal, pediatras e neurologistas para avaliação de recém-nascidos com alterações neurológicas, além de clínicos gerais e médicos de família para pacientes sintomáticos ou com suspeita de infecção.