Anti La/ssb

O exame Anti-La/SSB é um teste laboratorial que detecta a presença de autoanticorpos contra a proteína La (SSB) no sangue. Esses anticorpos estão frequentemente associados a doenças autoimunes, especialmente à síndrome de Sjögren e ao lúpus eritematoso sistêmico (LES).

Este exame é utilizado para auxiliar no diagnóstico de doenças autoimunes, especialmente aquelas que afetam as glândulas exócrinas e o tecido conjuntivo. Ele pode ser realizado em conjunto com o exame Anti-Ro/SSA para uma avaliação mais completa da resposta autoimune do paciente.

O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue venoso, geralmente retirada do braço do paciente. A amostra é analisada em laboratório utilizando técnicas como ELISA (ensaio imunoenzimático) ou imunofluorescência para detectar a presença dos autoanticorpos no soro sanguíneo.

O médico pode solicitar esse exame nos seguintes casos:

• suspeita de doenças autoimunes, como síndrome de Sjögren e lúpus eritematoso sistêmico;
  
• pacientes com sintomas como olhos e boca seca, fadiga, artralgia e inflamação nas articulações;
  
• monitoramento de pacientes já diagnosticados com doenças autoimunes, para avaliar a progressão da condição;
  
• avaliação de gestantes com histórico de doenças autoimunes, pois os autoanticorpos Anti-La/SSB podem atravessar a placenta e afetar o feto.

Este exame auxilia no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças autoimunes, como:

• síndrome de Sjögren, uma condição crônica que afeta principalmente as glândulas salivares e lacrimais, deixando boca e olhos secos;
• lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma doença autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, incluindo pele, articulações e rins;
• lúpus neonatal, condição rara que pode ocorrer quando a mãe possui autoanticorpos Anti-La/SSB, podendo causar bloqueio cardíaco congênito no bebê.

Os valores podem variar conforme o laboratório e o método de análise, mas geralmente são interpretados da seguinte forma:

• Negativo: ausência de anticorpos Anti-La/SSB no sangue.
• Fraco reativo ou indeterminado: pode indicar um estágio inicial da doença ou uma resposta imunológica leve.
• Positivo: presença dos autoanticorpos, indicando uma possível doença autoimune.

Resultados positivos devem ser analisados pelo médico em conjunto com outros exames clínicos e laboratoriais.

O exame pode ser solicitado por diferentes especialistas, dependendo da suspeita clínica, como:

• reumatologistas, para diagnóstico e acompanhamento de doenças autoimunes sistêmicas;
• clínicos gerais, para investigação inicial de sintomas relacionados a doenças autoimunes;
• dermatologistas, quando há manifestações cutâneas associadas a doenças autoimunes;
• ginecologistas e obstetras, no acompanhamento de gestantes com histórico de doenças autoimunes, para avaliar o risco de lúpus neonatal.

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Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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