Insulina

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por regular os níveis de glicose no sangue, permitindo que ela seja utilizada como fonte de energia pelas células. Quando há uma produção insuficiente ou resistência à insulina, pode ocorrer o desenvolvimento de diabetes mellitus.

O exame de insulina mede a quantidade desse hormônio no sangue, sendo solicitado para avaliar a função do pâncreas e identificar possíveis alterações nos níveis de insulina, que podem indicar resistência à insulina, hipoglicemia, diabetes ou outras condições metabólicas.

O exame é realizado por meio da coleta de sangue venoso, geralmente do braço, em um laboratório. A amostra é analisada para medir a concentração de insulina no sangue. O procedimento é rápido e causa pouco desconforto.

Em alguns casos, o exame pode ser combinado com um teste de tolerância à glicose, no qual o paciente ingere uma solução açucarada e tem seu sangue coletado em intervalos específicos para avaliar a resposta da insulina à glicose.

O exame de insulina é utilizado para:

• Avaliar a função do pâncreas, verificando se a produção de insulina está adequada.
• Diagnosticar resistência à insulina, condição associada ao pré-diabetes e à diabetes tipo 2.
• Auxiliar no diagnóstico de diabetes tipo 1 e tipo 2, permitindo um acompanhamento mais preciso da doença.
• Investigar causas de hipoglicemia (níveis baixos de glicose no sangue), que podem ser provocadas por excesso de insulina.
• Monitorar pacientes em tratamento com insulina ou medicamentos para controle do diabetes, garantindo a eficácia do tratamento.

O exame pode ser solicitado caso o paciente apresente sintomas como:

• Fome excessiva e frequente.
• Sede constante e aumento da frequência urinária.
• Cansaço ou fadiga persistente.
• Alterações no peso sem motivo aparente.
• Visão turva.
• Episódios de tontura ou fraqueza, que podem indicar hipoglicemia.

O exame é seguro e não apresenta contraindicações. Os riscos são mínimos e relacionados apenas à coleta de sangue, como hematomas leves ou um pequeno desconforto no local da punção.

O exame pode ser solicitado por clínicos gerais, endocrinologistas, cardiologistas e outros profissionais que acompanham pacientes com suspeita ou diagnóstico de diabetes, resistência à insulina ou distúrbios metabólicos.