Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes

O exame de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes é um teste laboratorial que detecta pequenas quantidades de sangue nas fezes, invisíveis a olho nu. Este exame é utilizado principalmente para rastreamento de sangramentos no trato digestivo, que podem estar associados a diversas condições clínicas.

Este exame é utilizado para:

• rastreamento do câncer colorretal, permitindo a detecção precoce da doença;
• identificação de sangramentos digestivos, que podem estar relacionados a úlceras, pólipos intestinais ou doenças inflamatórias intestinais;
• monitoramento de pacientes com histórico familiar de câncer de cólon ou pólipos intestinais;
• investigação de anemias de causa desconhecida, especialmente quando há suspeita de sangramento oculto.

O exame é solicitado nos seguintes casos:

• rastreamento do câncer colorretal, especialmente em pessoas com mais de 50 anos;
• investigação de anemia ferropriva, quando há suspeita de perda de sangue gastrointestinal;
• diagnóstico de doenças gastrointestinais, como úlceras, diverticulose e pólipos intestinais;
• monitoramento de pacientes com histórico de pólipos ou câncer intestinal.

O exame pode indicar a presença de sangramento digestivo, auxiliando no diagnóstico de condições como:

• câncer colorretal;
• pólipos intestinais;
• úlceras gástricas ou duodenais;
• doença inflamatória intestinal (como retocolite ulcerativa e doença de Crohn);
• diverticulose;
• hemorragias gastrointestinais causadas por uso prolongado de anti-inflamatórios ou aspirina.

O resultado do exame é qualitativo, ou seja, pode ser classificado como:

• Negativo – não há presença de sangue nas fezes;
• Positivo – há presença de sangue, o que pode indicar sangramento no trato digestivo.

A interpretação do resultado deve ser feita por um médico e levar em consideração a necessidade de exames complementares.

O exame pode ser solicitado por:

• gastroenterologistas, para investigação de doenças digestivas;
• clínicos gerais e médicos de família, no rastreamento do câncer colorretal e em avaliações de rotina;
• hematologistas, em casos de anemia com suspeita de sangramento gastrointestinal;
• oncologistas, para monitoramento de pacientes com risco aumentado de câncer de cólon.