Hospital e Maternidade São Luiz Osasco
Este exame não necessita de agendamento.

Sinônimos

  • Teste Rápido para Hiv
  • Triagem Rápida Hiv 1 E 2
  • Detecção Rápida de Hiv

O que é o teste rápido para HIV 1 e 2?

O teste rápido para HIV 1 e 2 é um exame laboratorial que detecta a presença de anticorpos contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no sangue. É chamado de “rápido” porque fornece o resultado em poucos minutos, geralmente de 10 a 30 minutos, dependendo do método utilizado. Ele pode ser feito com uma pequena amostra de sangue coletada por punção digital (um furo no dedo) ou, em alguns casos, com fluido oral. O teste identifica tanto o HIV tipo 1, que é o mais comum no mundo, quanto o HIV tipo 2, mais raro e predominante em algumas regiões da África Ocidental. Apesar da diferença entre os tipos, ambos podem causar a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) se não tratados.

Para que serve o teste rápido de HIV?

Ele serve para diagnosticar de forma rápida e acessível a infecção pelo vírus HIV. É uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce, o que permite o início imediato do tratamento com antirretrovirais, fundamental para evitar a progressão da infecção e reduzir significativamente a transmissão do vírus. O teste também é usado como parte dos exames de rotina no pré-natal, em situações de exposição de risco, como relações sexuais desprotegidas ou acidentes com material biológico, e em campanhas de testagem promovidas por serviços públicos de saúde.

Quem deve fazer o teste rápido de HIV?

Qualquer pessoa sexualmente ativa pode e deve fazer o teste, especialmente quem já teve relações desprotegidas, compartilhou objetos cortantes, realizou transfusão de sangue antes dos anos 1990 ou teve parceiros com diagnóstico positivo para HIV. Gestantes também devem realizar o teste logo no início do pré-natal e repeti-lo no terceiro trimestre. O exame é oferecido gratuitamente pelo SUS em unidades de saúde, Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e durante ações de prevenção.

Como funciona e como é feito o teste rápido de HIV?

O teste é realizado a partir de uma pequena amostra de sangue, geralmente retirada de um dedo com uma lanceta descartável. Após a coleta, o sangue é colocado em um dispositivo com reagente, semelhante a um teste de gravidez. Em poucos minutos, o resultado aparece visualmente no dispositivo, com a formação de uma linha (negativo) ou duas linhas (reagente). O procedimento é simples, praticamente indolor e pode ser feito por profissionais treinados em qualquer local com estrutura básica. Em alguns locais, também existe o teste com fluido oral, que segue o mesmo princípio, mas é menos comum.

O resultado do teste rápido é confiável?

Sim, o teste rápido de HIV é altamente confiável, com níveis de sensibilidade e especificidade superiores a 99%. Ele é aprovado pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde, e amplamente utilizado em campanhas e serviços públicos de saúde. No entanto, quando o resultado dá “reagente” (positivo), é necessário confirmar com exames laboratoriais complementares, como o teste de imunofluorescência ou o Western Blot, para garantir a certeza do diagnóstico antes de iniciar qualquer tratamento.

Em quanto tempo o HIV pode ser detectado no teste rápido após a contaminação?

O teste rápido pode detectar a infecção por HIV a partir de cerca de 30 dias após a exposição de risco, período conhecido como janela imunológica. Isso acontece porque o corpo leva um tempo para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados. Portanto, se o teste for feito muito cedo, pode dar um resultado “falso-negativo”. Em casos de suspeita, o ideal é repetir o teste após 30 dias se o primeiro resultado for negativo.

O teste rápido para HIV pode dar falso positivo ou falso negativo?

Embora raro, existe a possibilidade de resultados falso-positivos, especialmente em situações em que o organismo apresenta anticorpos que podem cruzar com os do HIV, como em algumas doenças autoimunes ou infecções recentes. Por isso, é obrigatório confirmar o diagnóstico com um teste complementar. O falso-negativo pode ocorrer se o teste for feito durante a janela imunológica, ou seja, antes de o corpo produzir anticorpos detectáveis. Por isso, a recomendação é aguardar o tempo necessário após uma exposição de risco antes de realizar o teste.

É necessário preparo antes de fazer o teste rápido?

Não, o teste rápido para HIV não exige nenhum tipo de preparo prévio. Não é necessário estar em jejum, nem suspender medicamentos. Ele pode ser feito em qualquer momento do dia e é geralmente realizado após um breve aconselhamento com o profissional de saúde, que explica o procedimento, a importância do diagnóstico precoce e orienta sobre a confidencialidade dos resultados.

O resultado do teste rápido é confidencial?

Sim, o resultado do teste rápido é totalmente sigiloso e protegido por lei. No SUS e em campanhas de testagem, o exame pode inclusive ser feito de forma anônima, ou seja, sem a necessidade de fornecer o nome completo. Profissionais de saúde são obrigados a manter sigilo sobre o diagnóstico e só podem divulgar informações com o consentimento do paciente.

O teste rápido de HIV pode ser feito durante a gravidez?

Sim, e é extremamente importante que seja feito. O teste é parte obrigatória do pré-natal e deve ser realizado, preferencialmente, logo nas primeiras consultas, sendo repetido no terceiro trimestre da gestação. O diagnóstico precoce do HIV em gestantes é fundamental para iniciar o tratamento e reduzir praticamente a zero o risco de transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê, seja durante a gestação, o parto ou na amamentação.

É seguro fazer o teste rápido de HIV?

O teste é totalmente seguro e não apresenta riscos para a saúde. O material usado é estéril e descartável, e o procedimento é feito por profissionais capacitados. Além disso, não há qualquer risco de infecção durante o exame, e os centros de testagem seguem normas rígidas de biossegurança.

O teste rápido detecta a carga viral?

Não. O teste rápido apenas detecta a presença de anticorpos contra o HIV, e não a carga viral, que é a quantidade do vírus presente no sangue. Caso o resultado seja positivo, o paciente será encaminhado para outros exames, como o de carga viral (PCR) e o de contagem de linfócitos CD4, fundamentais para avaliar o estágio da infecção e definir o início do tratamento.

O que acontece se o resultado do teste rápido for positivo?

Se o resultado do teste rápido for “reagente” (positivo), o paciente é acolhido por uma equipe de saúde e encaminhado para confirmação com testes laboratoriais. Enquanto aguarda a confirmação, o aconselhamento é reforçado e o acompanhamento psicológico é oferecido, caso necessário. Confirmado o diagnóstico, o paciente inicia o tratamento com antirretrovirais de forma gratuita pelo SUS. Iniciar o tratamento logo após o diagnóstico é essencial para manter a carga viral indetectável, preservar a imunidade e impedir a transmissão do vírus.

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