Rast Painel (ix1) – Inalantes

O RAST Painel IX1 é um exame de sangue que avalia a sensibilização do sistema imunológico a diversos alérgenos inalantes. Ele mede os níveis de IgE específica para substâncias que, ao serem inaladas, podem provocar reações alérgicas em indivíduos predispostos.

O painel inclui os inalantes mais frequentemente associados a quadros alérgicos respiratórios, como:

• ácaros da poeira doméstica (Dermatophagoides pteronyssinus e farinae);
  
• pólens de gramíneas e árvores;
  
• esporos de fungos (Alternaria alternata, Cladosporium herbarum, Aspergillus fumigatus);
  
• epitélio de gato e cão;
  
• penugem e penas de aves;
  
• baratas (Blattella germanica).
  

Esses alérgenos são selecionados por sua alta prevalência e relevância clínica na prática médica.

O RAST IX1 é indicado especialmente para:

• crianças e adultos com rinite alérgica, asma ou conjuntivite alérgica;
  
• indivíduos com sintomas respiratórios recorrentes sem causa definida;
  
• pacientes que não podem realizar testes cutâneos (por uso de medicamentos ou doenças de pele);
  
• situações em que há necessidade de mapeamento completo de sensibilizações ambientais.

O exame consiste na coleta de uma amostra de sangue. Esta amostra é analisada em laboratório para medir a quantidade de anticorpos IgE específicos contra cada um dos alérgenos presentes no painel IX1.

Um resultado positivo indica que o organismo produziu anticorpos IgE contra determinado alérgeno, sugerindo sensibilização. Isto por si só não confirma a presença de uma alergia clínica — a interpretação deve considerar a história do paciente e a presença de sintomas.

A sensibilização é a presença de IgE específica no sangue, sem necessariamente causar sintomas. Já a alergia envolve manifestações clínicas (espirros, coceira, tosse, chiado no peito, etc.) após a exposição ao alérgeno. Um resultado positivo precisa sempre ser interpretado por um especialista.

Os resultados do exame ajudam o médico a:

• identificar os agentes ambientais que causam ou agravam os sintomas alérgicos;
  
• planejar medidas de controle ambiental mais eficazes;
  
• avaliar a indicação de imunoterapia (vacinas para alergia);
  
• monitorar a evolução do quadro alérgico.