Núcleo de Endometriose (TEXTO SEM REVISÃO)
Uma em cada dez mulheres no Brasil sofre de endometriose, segundo o Ministério da Saúde,a doença é caracterizada por dores e cólicas intensas. Ela é causada pela movimentação do endométrio (tecido que reveste o útero) para outras partes do corpo, como ovários e cavidade abdominal.
Essa camada uterina permanece e se multiplica em locais inadequados, provocando uma série de sintomas e problemas de saúde. Em um cenário normal, o endométrio é expulso durante a menstruação.
De modo geral, essa condição é diagnosticada após os 20 anos de idade, mas o tecido uterino pode crescer fora do local correto antes mesmo que a menina tenha sua primeira menstruação.
Dependendo dos órgãos afetados e do estágio da doença, a endometriose pode se classificar em diferentes tipos, entre eles: profunda; superficial; intestinal; no ovário; pulmonar; peritoneal e umbilical.
Além de cólicas muito fortes, os sintomas da endometriose englobam: sangramento menstrual intenso e irregular; dor intensa durante relações sexuais; fadiga; cansaço; infertilidade ou dificuldade para engravidar; dor e sangramento ao urinar e evacuar.
Ao identificar qualquer um desses sintomas, é fundamental buscar ajuda especializada. Lembre-se: sentir dor não é normal.
O diagnóstico da endometriose é feito inicialmente pela avaliação clínica, física e ginecológica. Pode-se confirmar o quadro por exames de imagem, biópsia e identificação das células endometriais na análise citológica. O exame de sangue tem potencial de auxiliar no diagnóstico, mas não é um marcador específico.
Para a endometriose no intestino, o exame mais indicado é o ultrassom transvaginal com preparo intestinal, além da ressonância magnética em alguns casos.
Quem tem endometriose pode engravidar?
A endometriose pode levar à dificuldade para engravidar e à infertilidade, em alguns casos, mas é possível ter uma gestação mesmo com a doença. Existem tratamentos adequados para ajudar a paciente a obter uma gravidez saudável e com bem-estar. Cirurgias e fertilização in vitro estão entre as possibilidades.
Nem sempre a endometriose representa complicações à gestação. No entanto, há mulheres que podem apresentar maior risco para abortamento, gravidez ectópica, eclâmpsia e parto prematuro. Nesse caso, é fundamental que a paciente tenha acompanhamento com um especialista e siga rigorosamente as orientações do pré-natal. Assim, as chances de sucesso são maiores.
Endometriose tem cura?
A endometriose é uma condição crônica sem cura. Embora dure por toda a vida, os sintomas costumam desaparecer depois da menopausa, quando há um declínio nos hormônios que lidam diretamente com o endométrio.
O tratamento adequado da endometriose depende do tipo e estágio da doença. Em alguns casos, recomenda-se a terapia hormonal, que visa interromper a menstruação e amenizar as dores. Já em outros quadros, a melhor intervenção é a cirúrgica, buscando retirar os tecidos do endométrio.
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