A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo prático e eficaz, ideal para quem busca evitar a gravidez de forma segura e com menos preocupações diárias. Ao contrário da pílula, que precisa ser tomada todos os dias, a injeção é aplicada em intervalos regulares, com a liberação gradual de hormônios que inibem a ovulação e dificultam a fecundação. É uma opção bastante procurada por mulheres que desejam mais liberdade e menos risco de falhas por esquecimento.
Como funciona a injeção anticoncepcional?
A injeção anticoncepcional funciona por meio da liberação gradual de hormônios, geralmente progesterona ou uma combinação de estrogênio e progesterona. Eles impedem a ovulação, aumentam a espessura do muco cervical (o que dificulta a entrada dos espermatozoides) e alteram o endométrio, tornando-o menos receptivo à implantação do óvulo. Existem dois tipos principais desse contraceptivo: o mensal (combinado) e o trimestral (apenas progesterona).
Como tomar a injeção anticoncepcional?
A aplicação deve ser feita por um profissional da saúde, por via intramuscular, de preferência no braço ou no glúteo. A injeção mensal deve ser administrada no mesmo dia a cada mês, enquanto a trimestral é administrada a cada 3 meses.
Em caso de esquecimento ou contratempos, a injeção mensal pode ser aplicada 3 dias antes ou depois da data certa. Já no contraceptivo trimestral, a margem de segurança é de até 7 dias de atraso ou antecedência. Para manter a eficácia do método, é essencial seguir rigorosamente a periodicidade recomendada.
Em quanto tempo a injeção anticoncepcional faz efeito?
Os efeitos da injeção anticoncepcional se iniciam já na primeira aplicação. Contanto, o ideal é usar preservativo pelo menos durante o primeiro mês, já que o organismo ainda está em adaptação e há maior risco de falhas.
Cabe destacar que apenas o preservativo é capaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Sendo assim, a combinação entre esses dois métodos é altamente recomendada.
Quais são as vantagens e desvantagens da injeção anticoncepcional?
As principais vantagens da injeção anticoncepcional incluem:
- alta eficácia, se usada corretamente;
- praticidade (não precisa lembrar diariamente);
- menores efeitos sistêmicos, se comparados à pílula;
- no caso de trimestral, pode ser usada por lactantes;
- pode ajudar a reduzir o fluxo menstrual e sintomas da TPM.
Já entre as desvantagens estão:
- necessidade de aplicação regular por profissional da saúde;
- possíveis efeitos colaterais, como alterações no ciclo menstrual;
- o retorno da fertilidade pode demorar alguns meses após suspender o uso no caso da injeção trimestral.
Quais são os efeitos colaterais da injeção anticoncepcional?
Os efeitos colaterais variam conforme o tipo de injeção e o organismo de cada pessoa. Os mais comuns são alterações no ciclo menstrual, surgimento de acne, dor nas mamas, mudanças de humor, retenção de líquido e aumento de peso.
Injeção anticoncepcional engorda?
Este é um dos efeitos colaterais relatados por algumas mulheres, especialmente em relação à injeção trimestral. Manter uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas pode ajudar a evitar o ganho de peso.
Pode tomar injeção anticoncepcional menstruada?
Depende do anticoncepcional utilizado. Enquanto alguns devem ser administrados no primeiro dia da menstruação, outros são aplicados dias após o início do ciclo menstrual. A orientação também pode variar conforme o quadro clínico da paciente. Desta forma, é importante consultar um médico ginecologista antes de iniciar qualquer método contraceptivo.
Quem toma injeção anticoncepcional menstrua?
Pacientes que usam o anticoncepcional injetável mensal normalmente menstruam, ao contrário do contraceptivo trimestral, que costuma levar à ausência da menstruação. No entanto, é comum que ocorram pequenos sangramentos irregulares, chamados de escapes.
Por que consultar um ginecologista?
Consultar um ginecologista é essencial para garantir que o uso do anticoncepcional injetável seja seguro e adequado para você. Esse método pode ser contraindicado para algumas pessoas, como pacientes com risco de trombose, doenças cardíacas ou hepáticas e problemas vasculares.
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