Descobrir, durante um exame, que seus ovários são menores que o esperado pode gerar insegurança, especialmente para quem está tentando engravidar. Mas será que o tamanho dos ovários determina a fertilidade? Vamos abordar o tema e tirar todas as suas dúvidas.
O que significa ovário pequeno?
O volume ovariano é medido por ultrassonografia transvaginal. Em mulheres adultas, ele costuma variar entre 3 e 6 ml. Valores abaixo disso podem ser classificados como ovários pequenos, o que, em alguns casos, está relacionado a uma reserva ovariana reduzida, ou seja, uma quantidade menor de óvulos disponíveis.
O volume ovariano é medido por ultrassonografia transvaginal. Em mulheres adultas, ele costuma variar entre 3 e 6 ml. Valores abaixo disso podem ser classificados como ovários pequenos, o que, em alguns casos, está relacionado a uma reserva ovariana reduzida, ou seja, uma quantidade menor de óvulos disponíveis.
Ter ovários menores pode, em alguns casos, influenciar a resposta a tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV). Mulheres com ovários pequenos tendem, em média, a produzir menos óvulos durante a estimulação hormonal, podendo necessitar de doses mais altas de medicamentos e apresentando um risco um pouco maior de cancelamento de ciclo.
Ainda assim, quando os óvulos são obtidos com sucesso, as taxas de fertilização e gravidez costumam ser semelhantes às de mulheres com ovários de tamanho considerado normal. Portanto, ovários pequenos não significam infertilidade.
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Quem tem ovário pequeno precisa recorrer a tratamentos?
Não necessariamente. Muitas mulheres engravidam naturalmente mesmo com ovários pequenos. A necessidade de recorrer a tratamentos depende de uma investigação médica completa, que deve considerar: a qualidade dos óvulos, a contagem de folículos antrais, a idade da mulher e a dosagem hormonal, especialmente os os níveis de FSH e AMH (hormônio anti-mülleriano).
Com informação, acompanhamento médico e cuidados adequados, você pode seguir confiante na realização do seu sonho de ser mãe.
Uma avaliação detalhada com um ginecologista ou especialista em reprodução humana vai ajudar a compreender seu potencial reprodutivo e, se necessário, traçar um plano personalizado.
