Este exame permite acompanhar a evolução fetal durante a gestação, indicando se tudo corre como esperado ou não.
É um exame que registra a atividade cardíaca do feto e as contrações uterinas em tempo real. Realizado com um aparelho chamado cardiotocógrafo, ele gera um gráfico que ajuda a avaliar a oxigenação e o bem-estar do bebê.
– Identificar condição fetal: detecta alterações na frequência cardíaca que podem indicar falta de oxigênio;
– Monitorar contrações uterinas: avalia a intensidade e a duração das contrações, especialmente em gestações de alto risco;
– Avaliar efeitos de medicamentos: verifica como drogas usadas durante o trabalho de parto afetam o feto.
A partir da 26ª semana de gestação, mas é mais comum a partir do terceiro trimestre (após 28 semanas). Em casos de gravidez de risco, pode ser solicitado mais cedo.
– Rotineiramente: no último trimestre, a partir da 36ª semana;
– Em gestações de alto risco: diabetes gestacional, hipertensão, restrição de crescimento fetal ou histórico de parto prematuro;
– Durante o trabalho de parto: para monitorar o bebê e as contrações em tempo real.
As contrações aparecem como ondas regulares no gráfico do exame. Cada onda representa o aumento do tônus uterino, medido por uma cinta específica colocada no abdômen materno. A intensidade e a frequência são analisadas para determinar se estão dentro do padrão esperado.
1. Posicionamento: a gestante fica sentada ou reclinada, com o abdômen exposto.
2. Colocação das cintas:
– Transdutor ultrassônico: registra os batimentos cardíacos fetais.
– Tocodinamômetro: mede as contrações uterinas.
3. Duração: entre 20 e 40 minutos, dependendo da resposta fetal.
4. Resultado: o gráfico mostra a variabilidade da frequência cardíaca (normal: 110-160 bpm) e a atividade uterina.
– Não é necessário jejum: alimente-se normalmente para evitar hipoglicemia, que pode alterar os resultados;
– Use roupas confortáveis: facilitam o acesso ao abdômen;
– Evite cremes hidratantes: podem interferir na aderência dos sensores.
Nesses casos, o médico pode solicitar exames complementares (como ultrassom com Doppler) ou antecipar o parto.
A cardiotocografia é fundamental para prevenir complicações como asfixia neonatal e morte intrauterina. Em gestações de risco, o exame é repetido semanalmente ou conforme orientação médica.
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato com sua unidade de preferência para confirmar o prazo.
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