O exame urodinâmico, também chamado de estudo urodinâmico completo, é um procedimento diagnóstico que avalia o funcionamento da bexiga, da uretra e também da próstata em homens.

Seu objetivo é identificar possíveis alterações no armazenamento e esvaziamento da bexiga. É indicado para homens e mulheres com incontinência urinária, sintomas de esvaziamento vesical incompleto e disfunções miccionais.

Este exame é especialmente importante após cirurgias de próstata (como prostatectomia) e também em quadros de infecções urinárias de repetição, retenção urinária e bexiga neurogênica.

O exame serve para determinar se a bexiga está realizando corretamente suas funções de armazenamento e esvaziamento da urina. Com isso, ajuda o médico a identificar condições como:

• incontinência urinária de esforço ou de urgência;
  
• obstrução do trato urinário inferior;
  
• hiperatividade do músculo detrusor;
  
• hipoatividade vesical;
  
• bexiga neurogênica;
  
• próstata aumentada;
  
• infecções urinárias recorrentes.
  

Essas informações orientam a escolha do tratamento mais adequado, que pode envolver desde medidas comportamentais até cirurgias.

O exame é dividido em três etapas principais.

1. Urofluxometria: o paciente urina em um equipamento que mede o fluxo urinário.
   
2. Cistometria: sondas finas são inseridas na uretra e no reto, com aplicação de gel anestésico local, para medir a pressão na bexiga durante o enchimento.
   
3. Estudo miccional: avalia a fase de esvaziamento da bexiga, monitorando a coordenação entre os músculos envolvidos.
   

O exame é indolor, mas pode causar leve desconforto. É realizado em ambiente clínico por um profissional capacitado, com duração média de 30 a 60 minutos.

Normalmente, não é recomendado realizar o exame durante o período menstrual. Em todo caso, recomenda-se informar previamente a equipe para orientação adequada.

Os valores de referência do exame variam conforme a etapa e a condição do paciente. Entre os principais parâmetros avaliados, estão:

• Fluxo urinário máximo (Qmax): normalmente > 15 mL/s.
  
• Capacidade vesical máxima: em torno de 400-600 mL.
  
• Pressão do detrusor durante a micção: valores aumentados podem indicar obstrução.
  
• Resíduo pós-miccional: idealmente menor que 50 mL.
  

A interpretação é sempre feita pelo urologista ou ginecologista, considerando os sintomas do paciente.

Este exame é oferecido em clínicas especializadas, centros de diagnóstico e hospitais. A Rede D’Or disponibiliza o exame em suas unidades com infraestrutura completa, tecnologia de ponta e equipe capacitada. É possível realizá-lo por convênios ou de forma particular.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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