

O que é Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que causa sintomas como dificuldade de raciocínio e memória, comportamentos anormais ou confusão mental, prejudicando a pessoa em suas tarefas diárias e na sua autonomia.
Acredita-se que o Alzheimer seja provocado pelo acúmulo de proteínas anormais no cérebro, chamadas de beta-amilóide e proteína tau fosforilada, que causam a morte de neurônios ao longo do tempo, gerando atrofia/redução cerebral.
O acúmulo dessas proteínas no cérebro ainda não têm causas totalmente definidas, mas acredita-se na existência de um componente genético, principalmente para os casos onde a doença ocorre em sua forma precoce (antes dos 60 anos de idade). Além disto, são considerados fatores de risco extremamente importantes para o desenvolvimento da doença:
● Baixo desenvolvimento cognitivo;
● Idade elevada;
● Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Colesterol Alto;
● Sedentarismo.
A doença não tem cura, mas em caso de suspeita de Alzheimer, é importante buscar um neurologista para realizar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento para amenizar os sintomas da doença e elevar a qualidade de vida do paciente.
O Alzheimer é hereditário?
O Alzheimer tem um componente genético, mas não é uma doença puramente genética. A maioria dos casos ocorre por fatores de risco adquiridos (pressão alta, diabetes, baixo desenvolvimento cognitivo, entre outros) e em sua forma esporádica. Contudo, existem algumas mutações, como as alterações no gene APP, PSEN1 e PSEN2, que elevam de forma considerável a chance de um paciente desenvolver o Alzheimer. Mas nestes casos, o Alzheimer ocorre em sua forma precoce (Antes dos 60 anos). Outras mutações, como APOE4, aumentam um pouco a chance de desenvolver a doença, mas a maioria dos pacientes fica assintomática por toda a vida.
Quais são os sintomas do Alzheimer?
Os principais sintomas de Alzheimer são:
● Falta de memória para eventos recentes (a memória tardia é afetada com o avançar da doença);
● Repetir a mesma pergunta várias vezes;
● Dificuldade para acompanhar conversas ou pensamentos complexos;
● Redução do vocabulário;
● Dificuldade para resolver problemas do cotidiano (pagar contas, organizar compras, disfuncionalidade no trabalho);
● Alterações psiquiátricas: ansiedade, depressão e outros sintomas psiquiátricos podem ser comuns.
Fases do Alzheimer
O Alzheimer pode ser dividido nas fases:
1. Fase pré-clínica ou pré-sintomática: É marcada pelo acúmulo de proteínas patológicas que causam a degeneração cerebral em um paciente assintomático. O início dos sintomas pode demorar décadas.
2. Déficit cognitivo leve: Sintomatologia leve e sútil, muitas vezes sem causar nenhuma disfunção no cotidiano do paciente. É extremamente difícil realizar o diagnóstico nesta fase.
3. Demência: O déficit cognitivo causa prejuízo claro na vida do paciente, e a progressão da doença tende a causar cada vez mais incapacidades.
No estágio de demência, o mal de Alzheimer também pode ser classificado em leve, moderado ou grave, dependendo da gravidade dos sintomas e suas consequências para a vida da pessoa.
Como é feito o diagnóstico de Alzheimer?
Inicialmente são avaliados os sintomas do paciente, juntamente com uma investigação para comprovar, ou afastar, a existência de uma dificuldade de raciocínio / memória através de ferramentas validadas que funcionam como uma “prova” para testar as diferentes funções do nosso cérebro (Por exemplo: Mini exame do estado mental ou avaliação neuropsicológica).
Se houver uma dificuldade cognitiva comprovada, são realizados exames laboratoriais para afastar doenças que podem simular Alzheimer (Por exemplo, hipotireoidismo ou hipovitaminose B12), além de um estudo de imagem do encéfalo para avaliar se existe uma atrofia cerebral compatível com a doença de Alzheimer.
E atualmente dispomos de exames que auxiliam o neurologista na investigação da doença, como o PET-CT Neurológico (Para avaliar o consumo de glicose marcada radiologicamente no cérebro), PET-CT Amilóide (Para avaliar o acúmulo de proteínas anormais no cérebro) e dosagens séricas e/ou liquóricas de proteína tau fosforilada.
Qual é o tratamento para Alzheimer?
O Alzheimer não tem cura, mas o tratamento é importante para amenizar os sintomas da doença e elevar a qualidade de vida do paciente.
Os principais medicamentos utilizados são os anticolinesterásicos, como a Donepezila, a Rivastigmina e a Galantamina, que aumentam o neurotransmissor acetilcolina cerebral, melhorando o funcionamento da região doente.
Para casos moderados e graves, é possível associar antagonistas parciais do NMDA, como a Memantina, na tentativa de otimizar a cognição do paciente. Se o paciente apresentar distúrbio psiquiátrico associado (depressão, irritabilidade, mudança comportamental, entre outros) podemos lançar mão de diversas medicações para otimizar a qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores.
Além de medicações, o cuidado da equipe multiprofissional é essencial no tratamento da doença, por meio de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadores físicos e etc.
Por fim, apesar de ainda não existir cura, estão sendo realizados diversos estudos de monoclonais que impedem o acúmulo de proteína beta-amilóide cerebral, na expectativa de estagnar a doença em seu estágio inicial, preferencialmente no estágio pré-clínico (Ausência de sintomas), de modo que o paciente não desenvolva e progrida os sintomas da doença.
A equipe de neurologistas da Rede D’or são capacitados para orientá-los sobre o tratamento mais adequado para cada situação específica.
Como prevenir o Alzheimer?
Apesar de existir um componente genético na doença de Alzheimer, é comprovado que a maioria dos quadros de demência poderia ser evitada se adotássemos um estilo de vida mais saudável e ativo. Portanto:
● Mantenha uma dieta equilibrada e saudável;
● Pratique atividades físicas regularmente;
● Evite o tabagismo;
● Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
● Mantenha o seu check-up em dia e trate adequadamente hipertensão, diabetes mellitus, colesterol alto;
● Priorize os seus estudos e desenvolvimento cognitivo. É válido manter o cérebro sempre ativo por meio de leitura, jogos de raciocínio e aprendizado de novas habilidades.
● Evite o isolamento social, priorize trocas sociais saudáveis e regulares.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!