

O que é erisipela?
A erisipela é a infecção da camada intermediária da pele, chamada derme, causando sintomas como feridas vermelhas e dolorosas na pele das pernas, rosto ou braços, ou bolhas na pele, em alguns casos.
Essa infecção é causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, sendo mais frequente em pessoas com mais de 50 anos, com doenças de pele, obesidade e/ou com diabetes não controlada.
O tratamento da erisipela é feito pelo dermatologista ou clínico geral, e envolve o uso de antibióticos na forma de pomadas, cremes, comprimidos ou injeção e, em alguns casos, a cirurgia ou internamento hospitalar.
Quais são os sintomas de erisipela?
Os principais sintomas de erisipela são:
- Manchas vermelhas na pele, elevadas e com bordas bem delimitadas;
- Pele inchada e brilhante;
- Feridas dolorosas na pele;
- Aumento da temperatura da pele em torno da lesão;
- Sensação de queimação na pele;
- Aumento da sensibilidade e coceira no local;
- Bolhas na pele;
- Escurecimento da pele, nos casos mais graves.
Além disso, alguns sintomas, como febre alta, calafrios e mal-estar, geralmente, surgem 48 horas antes do surgimento das lesões na pele.
Se a lesão não for tratada rapidamente, as bactérias podem causar acúmulo de pus, necrose da pele ou atingir a circulação sanguínea, provocando infecção generalizada, o que pode colocar a vida em risco.
A erisipela coça?
A erisipela pode coçar devido à irritação da pele e à uma resposta do sistema imunológico na tentativa de combater a infecção.
Qual médico consultar?
Em casos de suspeita de erisipela, é recomendado consultar o dermatologista ou o clínico geral, para que seja diagnosticada e iniciado o tratamento adequado.
Erisipela é grave?
A erisipela é uma infecção na pele que pode ser grave quando não tratada adequadamente.
Isso porque a bactéria pode causar complicações locais, como abscessos ou necrose na pele, ou se espalhar para o sangue ou outras partes do corpo provocando sepse, pneumonia, meningite ou trombose venosa.
Se a lesão não for tratada rapidamente, as bactérias podem causar acúmulo de pus, necrose da pele ou atingir a circulação sanguínea, provocando infecção generalizada, o que pode colocar a vida da pessoa em risco.
Como é feito o diagnóstico da erisipela?
O diagnóstico da erisipela é clínico, sendo feito pelo clínico geral ou dermatologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e do exame físico da pele.
Em alguns casos, o médico pode solicitar exames laboratoriais ou de imagem.
Qual exame detecta erisipela?
Os principais exames que detectam a erisipela são:
- Hemograma completo, para avaliar a presença de infecção;
- Proteína C reativa (PCR) no sangue, que normalmente está aumentada em casos de inflamação;
- Hemocultura, para ajudar a identificar qual bactéria está causando a infecção;
- Tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para avaliar a extensão da infecção.
Além disso, também pode ser feita uma biópsia da lesão na pele, para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições com sintomas semelhantes, como artrite séptica, fasceíte necrosante, angioedema e trombose venosa profunda.
Erisipela é contagiosa?
A erisipela não é contagiosa, pois acontece quando bactérias naturalmente presentes no corpo entram na pele através de alguma lesão.
No entanto, em alguns casos, quando a erisipela não é tratada adequadamente e a pessoa apresenta feridas abertas, a bactéria pode ser transmitida para outras pessoas através do contato direto com a ferida, roupas ou objetos contaminados.
Quais são os tipos de erisipela?
Os principais tipos de erisipela são:
- Erisipela bolhosa;
- Erisipela necrotizante.
O tipo de erisipela é identificado pelo médico através da avaliação das lesões na pele.
Erisipela Bolhosa
A erisipela bolhosa é o tipo mais grave de erisipela, que causa sintomas como feridas vermelhas e grandes e escurecimento da pele, além de bolhas, contendo um líquido transparente, amarelo ou marrom.
Esse tipo de erisipela, geralmente, é causada por uma infecção pela bactéria Streptococcus beta-hemolítica do grupo A.
Erisipela necrotizante
A erisipela necrotizante é caracterizada pela morte das células da pele, causando necrose, podendo afetar camadas mais profundas da pele ou até os músculos.
Além disso, as bactérias podem alcançar a corrente sanguínea, e provocar infecção generalizada ou sepse. Entenda o que e sintomas de sepse.
O que causa erisipela?
A erisipela é causada por bactérias normalmente presentes no corpo, como Streptcoccus pyogenes, ou Estreptococo beta-hemolítico do grupo A, estreptococos do grupo B, ou Staphylococcus aureus.
Essas bactérias podem entrar na pele ou mucosas através de alguma lesão ou ferida, provocando sua inflamação.
Qual exame detecta erisipela? (H3)
Os principais exames que detectam a erisipela são:
- Hemograma completo, para avaliar a presença de infecção;
- Proteína C reativa (PCR) no sangue, que normalmente está aumentada em casos de inflamação;
- Hemocultura, para ajudar a identificar qual bactéria está causando a infecção;
- Tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para avaliar a extensão da infecção.
Além disso, também pode ser feita uma biópsia da lesão na pele, para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições com sintomas semelhantes, como artrite séptica, fasceíte necrosante, angioedema e trombose venosa profunda.
Erisipela é contagiosa?
A erisipela não é contagiosa, pois acontece quando bactérias naturalmente presentes no corpo entram na pele através de alguma lesão.
No entanto, em alguns casos, quando a erisipela não é tratada adequadamente e a pessoa apresenta feridas abertas, a bactéria pode ser transmitida para outras pessoas através do contato direto com a ferida, roupas ou objetos contaminados.
Quais são os tipos de erisipela?
Os principais tipos de erisipela são:
- Erisipela bolhosa;
- Erisipela necrotizante.
O tipo de erisipela é identificado pelo médico através da avaliação das lesões na pele.
Erisipela Bolhosa
A erisipela bolhosa é o tipo mais grave de erisipela, que causa sintomas como feridas vermelhas e grandes e escurecimento da pele, além de bolhas, contendo um líquido transparente, amarelo ou marrom.
Esse tipo de erisipela, geralmente, é causada por uma infecção pela bactéria Streptococcus beta-hemolítica do grupo A.
Erisipela necrotizante
A erisipela necrotizante é caracterizada pela morte das células da pele, causando necrose, podendo afetar camadas mais profundas da pele ou até os músculos.
Além disso, as bactérias podem alcançar a corrente sanguínea, e provocar infecção generalizada ou sepse. Entenda o que e sintomas de sepse.
O que causa erisipela?
A erisipela é causada por bactérias normalmente presentes no corpo, como Streptcoccus pyogenes, ou Estreptococo beta-hemolítico do grupo A, estreptococos do grupo B, ou Staphylococcus aureus.
Essas bactérias podem entrar na pele ou mucosas com alguma lesão, ou ferida, provocando sua inflamação.
Quais os fatores de risco para erisipela? (H3)
Os principais fatores que podem aumentar o risco de erisipela são:
- Idade, afetando principalmente crianças e idosos;
- Histórico de erisipela;
- Traumas na pele, como picadas de inseto, feridas, úlceras ou frieira;
- Doenças de pele, como dermatite atópica ou psoríase;
- Feridas cirúrgicas ou radioterapia;
- Linfedema ou má circulação;
- Obesidade ou diabetes mal controlada;
- Gravidez;
- Sistema imunológico enfraquecido.
Além disso, outros fatores são retirada da veia safena, obstrução dos vasos linfáticos ou fístula arteriovenosa, ou síndrome nefrótica.
Infecções na garganta causadas pela bactéria Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, também podem aumentar o risco de erisipela, principalmente no rosto.
Qual é a diferença entre erisipela e celulite?
Tanto a erisipela quanto a celulite são infecções de pele causadas por bactérias, que penetram através de alguma lesão, como corte ou arranhão, resultando na infecção.
No entanto, a erisipela atinge a camada superficial da pele, chamada derme, enquanto a celulite afeta camadas mais profundas da pele e tecido subcutâneo, sendo conhecida como celulite infecciosa. Conheça melhor sobre a celulite infecciosa.
Como é o tratamento da erisipela?
O tratamento da erisipela é feito pelo dermatologista ou clínico geral com o objetivo de eliminar a bactéria que está causando a infecção e evitar complicações.
1. Antibiótico para erisipela
Os principais antibióticos para erisipela que podem ser indicados pelo médico são:
Pomadas e cremes, contendo ácido fusídico e sulfadiazina de prata, para aplicar na região afetada, em casos de erisipela bolhosa;
Antibióticos orais, como penicilina e eritromicina, que devem ser tomados de 5 a 10 dias, conforme a orientação médica;
Antibióticos injetáveis, como penicilina G, ceftriaxona e cefazolina, para o tratamento de lesões maiores ou quando atingem a circulação sanguínea.
O tipo de antibiótico deve ser indicado pelo médico, assim como o tempo de tratamento, de acordo com o tipo de bactéria e gravidade da infecção.
2. Internamento hospitalar
O internamento hospitalar é indicado nos casos de erisipela necrotizante ou pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou que não seguem o tratamento com antibióticos orais ou pomadas corretamente.
Além disso, o internamento também é indicado quando os tratamentos indicados não melhoram a infecção.
3. Cirurgia para erisipela
A cirurgia para erisipela é indicada pelo médico nos casos de lesões graves, como necrose ou que apresentam pus, com o objetivo de remover a pele morta ou drenar o pus.
4. Autocuidados para erisipela (H3)
Alguns autocuidados são importantes durante o tratamento da erisipela, como:
- Aplicar compressas frias nas lesões na pele;
- Tomar os remédios conforme orientado pelo médico;
- Repousar e manter a hidratação, bebendo bastante líquido;
- Elevar o membro afetado, para diminuir o inchaço;
- Evitar usar pomadas caseiras ou outras substâncias não indicadas pelo médico, pois podem atrapalhar o tratamento e até piorar a lesão;
- Usar um hidratante na pele, indicado pelo médico;
- Manter a pele limpa e seca, lavando com água e sabão indicado pelo médico, e secando bem com uma toalha limpa e macia;
- Usar meias de compressão indicadas pelo médico, após o término do tratamento.
Em casos de feridas abertas, é importante fazer a limpeza frequente da pele, usando uma solução de soro fisiológico à 0,9%, para remover o líquido e o tecido morto.
Como é o tratamento da erisipela?
O tratamento da erisipela é feito pelo dermatologista ou clínico geral com o objetivo de eliminar a bactéria que está causando a infecção e evitar complicações.
1. Antibiótico para erisipela
Os principais antibióticos para erisipela que podem ser indicados pelo médico são:
Pomadas e cremes, contendo ácido fusídico e sulfadiazina de prata, para aplicar na região afetada, em casos de erisipela bolhosa;
Antibióticos orais, como penicilina e eritromicina, que devem ser tomados de 5 a 10 dias, conforme a orientação médica;
Antibióticos injetáveis, como penicilina G, ceftriaxona e cefazolina, para o tratamento de lesões maiores ou quando atingem a circulação sanguínea.
O tipo de antibiótico deve ser indicado pelo médico, assim como o tempo de tratamento, de acordo com o tipo de bactéria e gravidade da infecção.
2. Internamento hospitalar
O internamento hospitalar é indicado nos casos de erisipela necrotizante ou pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou que não seguem o tratamento com antibióticos orais ou pomadas corretamente.
Além disso, o internamento também é indicado quando os tratamentos indicados não melhoram a infecção.
3. Cirurgia para erisipela
A cirurgia para erisipela é indicada pelo médico nos casos de lesões graves, como necrose ou que apresentam pus, com o objetivo de remover a pele morta ou drenar o pus.
4. Autocuidados para erisipela
Alguns autocuidados são importantes durante o tratamento da erisipela, como:
- Aplicar compressas frias nas lesões na pele;
- Tomar os remédios conforme orientado pelo médico;
- Repousar e manter a hidratação, bebendo bastante líquido;
- Elevar o membro afetado, para diminuir o inchaço;
- Evitar usar pomadas caseiras ou outras substâncias não indicadas pelo médico, pois podem atrapalhar o tratamento e até piorar a lesão;
- Usar um hidratante na pele, indicado pelo médico;
- Manter a pele limpa e seca, lavando com água e sabão indicado pelo médico.
A erisipela tem cura?
A erisipela tem cura quando é tratada na fase inicial e de forma adequada, evitando, assim, complicações e novas infecções.
Quais são as complicações da erisipela?
As principais complicações da erisipela são:
- Abscessos ou necrose na pele;
- Febre escarlatina;
- Gangrena;
- Tromboflebite ou trombose venosa;
- Inchaço crônico nas pernas;
- Artrite séptica;
- Bursite ou tendinite;
- Trombose do seio cavernoso;
- Infecções em válvulas cardíacas;
- Além disso, a erisipela também pode provocar meningite, pneumonia, púrpura hemorrágica e síndrome de choque tóxico.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o herpes genital com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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