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O que é Fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença neurológica crônica que causa dor musculoesquelética generalizada e pode estar acompanhada de sintomas, como cansaço excessivo, dificuldades para dormir, ansiedade ou depressão.

A fibromialgia pode afetar pessoas de qualquer gênero e idade, no entanto, é mais comum em mulheres entre os 30 e 60 anos, sendo causada por alterações neurológicas relacionadas com a sensação de dor.

O tratamento da fibromialgia, também conhecida como síndrome de Joanina Dognini, é feito pelo reumatologista que pode indicar o uso de remédios, fisioterapia e psicoterapia, por exemplo.

Quais são os sintomas de Fibromialgia?

Os principais sintomas de fibromialgia são:

  • dor generalizada constante, em diversos pontos do corpo;
  • falta de energia ou fadiga;
  • cansaço excessivo, mesmo após dormir muitas horas;
  • sono inquieto, com crises de apneia e insônia;
  • formigamento nas mãos e nos pés;
  • dificuldade de concentração;
  • ansiedade ou depressão.

Além disso, a fibromialgia pode causar dor de cabeça, enxaqueca, palpitações cardíacas ou síndrome do intestino irritável, por exemplo.

A fibromialgia é uma condição dolorosa e crônica, que pode afetar a qualidade de vida.

Como é a dor da Fibromialgia?

A dor da fibromialgia pode ser intensa, maçante, aguda ou em queimação, afetando músculos, tendões ou articulações. Veja também outras causas de dor muscular.

Geralmente, a dor da fibromialgia afeta todo o corpo, podendo migrar de um ponto a outro e ser pior em pontos específicos.

Fibromialgia pode virar câncer?

A fibromialgia não vira câncer e não aumenta o risco de desenvolvimento do câncer.

Isso porque a fibromialgia é uma doença relacionada a uma alteração na percepção da dor do cérebro.

Já o câncer é uma doença em que ocorrem alterações no DNA das células, que passam a se multiplicar de forma descontrolada. Entenda melhor o que é câncer.

Qual médico consultar?

Os médicos especialistas em pneumonia são o reumatologista, no caso de adultos, ou o reumatologista pediátrico, no caso de crianças.

Além disso, o clínico geral, o ortopedista ou o pediatra também podem diagnosticar a fibromialgia e, normalmente, encaminham a pessoa para o especialista para realizar o tratamento.

Como é feito o diagnóstico da Fibromialgia?

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, sendo feito pelo reumatologista através do histórico de saúde e avaliação dos sintomas, que devem estar presentes por pelo menos 3 meses.

Além disso, o médico deve realizar o exame físico detalhado, palpando pontos específicos e avaliando a sensibilidade e o nível de dor.

O diagnóstico da fibromialgia é confirmado quando a pessoa apresenta dor por pelo menos 3 meses e sensibilidade em 13 ou mais pontos da dor, não possuindo qualquer outro problema de saúde que justifique a dor.

Fibromialgia pontos de dor

Os principais pontos de dor da fibromialgia são o pescoço e os ombros, os joelhos, os cotovelos, a coluna e a bacia.

Existem 18 pontos de fibromialgia, nessas regiões, que podem ser examinadas pelo médico durante a consulta para avaliar o grau de sensibilidade.

Quais exames detectam a Fibromialgia?

Os principais exames para fibromialgia são:

  • hemograma completo;
  • proteína C reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS);
  • hormônios da tireoide, como T3, T4 e TSH;
  • vitamina D e B12, magnésio, ferro e creatina quinase;
  • fator reumatóide (FR) e anticorpos antinucleares (FAN);
  • raio X ou ressonância magnética.

Esses podem ser solicitados pelo médico para confirmar o diagnóstico da fibromialgia e descartar outras doenças que causam sintomas semelhantes à fibromialgia, como artrite reumatoide, hipotireoidismo ou miosite, por exemplo. Saiba identificar os sintomas de artrite reumatoide.

O que causa Fibromialgia?

A causa exata da fibromialgia ainda não é completamente conhecida.

No entanto, sabe-se que surge devido a uma combinação de fatores físicos e emocionais que provocam alterações em neurônios sensoriais no cérebro, responsáveis por processar a dor.

Isso resulta em uma sensibilidade maior a estímulos que, em pessoas que não tem fibromialgia, não causariam dor.

Quais os fatores de risco para Fibromialgia?

Os principais fatores que aumentam o risco de fibromialgia são:

  • predisposição genética, sendo mais comum em pessoas com histórico familiar de fibromialgia;
  • níveis anormais de neurotransmissores no cérebro, como dopamina, GABA, glutamato e substância P, que afetam o humor, a dor e o sono;
  • infecções por vírus, como doença de Lyme ou mononucleose infecciosa;
  • doenças reumatológicas, como a artrite reumatoide;
  • trauma físico ou emocional, como uma lesão na coluna, abuso infantil ou estresse prolongado;
  • sono não restaurador, podendo aumentar a sensibilidade à dor.

Além disso, algumas alterações na forma e função do cérebro, também podem resultar em uma resposta exagerada à dor e aumentar o risco de fibromialgia.

Como é o tratamento para Fibromialgia?

O tratamento da fibromialgia é feito pelo reumatologista para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

1. Remédio para Fibromialgia

Os medicamentos para fibromialgia que podem ser indicados pelo médico são:

  • antidepressivos, como amitriptilina, duloxetina ou milnaciprano;
  • anticonvulsivantes, como pregabalina ou gabapentina;
  • analgésicos, como paracetamol ou ibuprofeno;
  • opióides, como tramadol.

Os remédios para fibromialgia podem ajudar a aliviar os sintomas e, normalmente, são indicados nos casos de dor moderada a intensa, devendo ser usados somente com indicação médica.

2. Fisioterapia para Fibromialgia

A fisioterapia para fibromialgia é feita pelo fisioterapeuta com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, para ajudar a aliviar a dor.

Além disso, o fisioterapeuta pode realizar a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS) para aliviar a dor, o cansaço e a fadiga crônica.

3. Psicoterapia

A psicoterapia para fibromialgia é feita pelo psicólogo utilizando técnicas como a terapia cognitivo comportamental.

Esse tipo de tratamento ajuda a pessoa a entender a doença e a identificar fatores que aumentam a dor, melhorando a qualidade de vida.

Além disso, a terapia cognitivo comportamental ajuda a pessoa a entender e a controlar suas emoções em diferentes situações e a desenvolver estratégias de enfrentamento positivas, diminuindo a ansiedade, o estresse e a depressão.

4. Terapia ocupacional

A terapia ocupacional é outro tratamento para fibromialgia que pode ser indicado pelo médico e feito pelo terapeuta ocupacional.

Esse tipo de tratamento ajuda a pessoa a desenvolver estratégias para realizar as atividades do dia a dia, reduzindo a dor, o estresse e a fadiga.

5. Autocuidados para Fibromialgia

Os autocuidados para fibromialgia são:

  • praticar exercícios físicos, com exercícios de resistência e aeróbicos;
  • fazer uma alimentação anti-inflamatória, evitando consumir alimentos ricos em açúcar e gorduras;
  • evitar consumir bebidas alcoólicas ou com cafeína em excesso;
  • parar de fumar, no caso de pessoas que têm o hábito de fumar;
  • praticar técnicas de relaxamento, como mindfulness, yoga ou tai chi chuan;
  • realizar a higiene do sono.

Esses autocuidados ajudam a reduzir a dor da fibromialgia, além de melhorar a qualidade do sono e a diminuir a fadiga.

A Fibromialgia tem cura?

A fibromialgia não tem cura, no entanto, os sintomas podem ser controlados com o tratamento indicado pelo médico, melhorando a qualidade de vida.

Fibromialgia aposenta?

Quem tem fibromialgia pode aposentar por invalidez, quando os sintomas são intensos, incapacitando permanentemente a realização de atividades profissionais.

Para que isso aconteça, deve-se passar por uma perícia médica.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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