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Foto do médico Raquel Araujo Ferrari Camargo
Revisão médicaRaquel Araujo Ferrari Camargo
CRM SP 16306-2
Dermatologia GeralDermatologia PediátricaDermatologia Oncológica
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Raquel Araujo Ferrari Camargo
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O que é foliculite?

A foliculite é a inflamação do folículo piloso, causando sintomas, como vermelhidão, coceira, bolinhas na pele com ou sem pus, ou até queda de cabelo na região afetada.

Na maioria dos casos, a foliculite é causada por bactérias, fungos ou vírus e, embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo que apresenta pelos, é mais comum em regiões como virilha, nádegas, pernas, rosto ou couro cabeludo.

O tratamento da foliculite é feito pelo dermatologista e varia com sua causa, podendo ser indicadas medidas de autocuidado, como manter o local limpo e seco, até o uso de pomadas e medicamentos orais.

Quais são os sintomas de foliculite?

Os principais sintomas de foliculite são:

  1. Pele avermelhada em volta do folículo;
  2. Coceira no local;
  3. Nódulos na pele semelhantes a espinhas;
  4. Bolinhas com pus na pele;
  5. Dor ou desconforto na região afetada, em alguns casos.

A foliculite é comum em partes do corpo como virilha, nádegas, pernas, couro cabeludo, axilas ou rosto, principalmente na área da barba em homens.

Foliculite inflamada

A foliculite inflamada é caracterizada pela vermelhidão na pele, na região onde o pelo nasce, sendo acompanhada de coceira ou bolinhas na pele, que podem ou não conter pus.

Qual médico consultar?

Em casos de suspeita de foliculite, é recomendado consultar o dermatologista ou o clínico geral, para que seja diagnosticada e iniciado o tratamento adequado.

Foliculite é contagiosa?

A foliculite, geralmente, não é contagiosa, no entanto, quando causada por bactérias, vírus ou ácaros, pode ser contagiosa.

Nesses casos, a transmissão pode ocorrer pelo contato direto com a pele da pessoa com foliculite, ou pelo compartilhamento de toalhas, lâminas ou até escova de cabelo.

Como é feito o diagnóstico da foliculite?

O diagnóstico da foliculite é clínico, realizado pelo dermatologista ou clínico geral através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e do exame físico da pele.

Em alguns casos, o médico pode recolher uma amostra da secreção das bolinhas na pele para identificar o microrganismo que está causando a inflamação no folículo piloso ou fazer uma biópsia da pele caso exista suspeita de foliculite eosinofílica.

Quais os tipos de foliculite?

Os principais tipos de foliculite são:

  • Foliculite capilar;
  • Foliculite superficial;
  • Foliculite profunda;
  • Foliculite decalvante;
  • Foliculite infecciosa;
  • Foliculite não infecciosa;
  • Foliculite dissecante;
  • Foliculite pitirospórica;
  • Foliculite eosinofílica;
  • Foliculite na virilha;
  • Foliculite nas nádegas;
  • Foliculite na perna;
  • Foliculite vaginal;
  • Foliculite na barba.

O tipo de foliculite é identificado pelo médico através da avaliação dos sintomas e exames de diagnóstico.

1. Foliculite capilar

A foliculite capilar é a inflamação dos folículos pilosos do couro cabeludo, sendo por isso conhecida como foliculite no couro cabeludo ou foliculite na cabeça.

Esse tipo de foliculite causa sintomas como espinhas ou bolinhas vermelhas na linha do cabelo, coceira intensa, feridas com crostas ou pus, ou queda de cabelo, por exemplo. Entenda melhor o que é a foliculite capilar e os sintomas.

2. Foliculite superficial

A foliculite superficial é o tipo mais comum de foliculite que afeta apenas a parte superior do folículo piloso, causando bolinhas vermelhas na pele, com ou sem pus, aumento da sensibilidade ou coceira no local.

3. Foliculite profunda

A foliculite profunda afeta todo o folículo piloso, que é o local da pele em que nascem os pelos e cabelos.

Esse tipo de foliculite pode resultar na destruição do folículo piloso, causando a perda permanente do fio, e as chances de deixar cicatrizes são maiores. Saiba identificar os sintomas da foliculite profunda.

4. Foliculite decalvante

A foliculite decalvante é um tipo de foliculite profunda em que ocorre inflamação e destruição dos folículos pilosos, normalmente, no topo e na parte de trás da cabeça.

Esse tipo de foliculite é causada por uma resposta exagerada do sistema imunológico à presença da bactéria Staphylococcus aureus que vive normalmente na pele. Saiba mais sobre a foliculite decalvante.

5. Foliculite infecciosa

A foliculite infecciosa é causada por bactérias, fungos, vírus ou até ácaros, provocando a inflamação do folículo piloso.

Esse tipo de foliculite pode ser superficial ou profunda.

6. Foliculite dissecante (H3)

A foliculite dissecante é um tipo de foliculite não infecciosa, caracterizada pela inflamação crônica dos folículos pilosos no couro cabeludo.

Esse tipo de foliculite pode ser causado por uma resposta anormal a infecções por bactérias ou fungos, provocando nódulos ou caroços no couro cabeludo, e queda de cabelo que pode ser permanente. Entenda o que é e sintomas da foliculite dissecante.

7. Foliculite pitirospórica

A foliculite pitirospórica é um tipo de foliculite infecciosa causada por fungos, como Pityrosporum ovale, também conhecido como Malassezia furfur.

Esse tipo de foliculite pode surgir no rosto, ombros, peito e costas, provocando sintomas como bolinhas semelhantes a espinhas e coceira. Veja todos os sintomas da foliculite pitirospórica.

8. Foliculite eosinofílica

A foliculite eosinofílica é um tipo de foliculite não infecciosa que afeta principalmente o couro cabeludo, o rosto ou o pescoço, causando sintomas como pápulas vermelhas, coceira e raramente pústulas. Entenda o que são e como identificar as pústulas.

Esse tipo de foliculite é causada por uma desregulação do sistema imunológico, levando à inflamação do folículo piloso, sendo mais comum em pessoas com infecção avançada pelo HIV ou devido a um efeito colateral da quimioterapia, por exemplo.

9. Foliculite na virilha

A foliculite na virilha pode ser causada por infecções bacterianas ou fúngicas, ou devido ao atrito da pele com roupas apertadas, por exemplo.

Além disso, raspar a virilha com lâminas ou depilar com cera também pode causar inflamação no folículo piloso resultando na foliculite na virilha.

10. Foliculite nas nádegas

A foliculite nas nádegas ou foliculite no bumbum pode surgir pelo atrito com roupas apertadas, excesso de suor na região ou pelos encravados. Veja também como identificar os pelos encravados.

Esse tipo de foliculite também pode surgir devido a infecções por bactérias ou fungos, por exemplo.

11. Foliculite na perna

A foliculite na perna é um tipo de foliculite que pode ser causada por raspar os pelos com lâmina ou fazer depilação com cera, mas também pode surgir devido a infecções bacterianas, por exemplo.

12. Foliculite na axila

A foliculite na axila pode ser causada pelo excesso de suor, infecções bacterianas, uso de desodorantes que causam irritação na pele, atrito com roupas apertadas ou depilação com lâminas, ou cera, por exemplo.

13. Foliculite vaginal

A foliculite vaginal pode afetar a virilha ou os grandes lábios, que são regiões que possuem pelos.

Esse tipo de foliculite pode ser causada pelo uso de roupas apertadas, má higiene íntima, depilação com lâmina ou cera, ou infecções bacterianas ou fúngicas, por exemplo.

Além disso, a foliculite vaginal também pode ser causada por infecções sexualmente transmissíveis, como a herpes genital. Entenda o que é e sintomas da herpes genital.

14. Foliculite na barba

A foliculite na barba geralmente surge devido ao uso de lâminas de barbear, pelos encravados ou uso de produtos que causam irritação na pele.

No entanto, esse tipo de foliculite também pode ser causada por infecções por bactérias, como Staphylococcus aureus, fungos, como Candida albicans, ou vírus, como o Herpes simplex, por exemplo. Saiba como identificar a infecção pelo vírus herpes simples.

O que causa foliculite?

As principais causas de foliculite são:

Infecção por bactérias, fungos, vírus ou ácaros;
Exposição a água contaminada de uma piscina ou banheira;
Suor excessivo;
Arranhões ou lesões na pele devido a coceira;
Pelos encravados, após depilação ou fazer a barba;
Contato da pele com produtos irritantes;
Obstrução dos folículos pilosos, devido ao uso de hidratantes ou cremes;
Efeito colateral de medicamentos, como corticóides, hormônios, lítio ou quimioterapia;
Uso recente ou prolongado de antibióticos orais;
Doenças que causam inflamação da pele ou afetam a imunidade;
Infecção pelo HIV com contagem de CD4 menor que 250.

No entanto, a foliculite na maioria dos casos é causada por a uma infecção por microrganismos, especialmente bactérias como a S. aureus ou Streptococcus spp.

Como tratar a foliculite?

O tratamento da foliculite é feito pelo dermatologista ou clínico geral e varia com sua causa.

1. Autocuidados para foliculite

Os autocuidados para foliculite incluem medidas, como:

Aplicar compressas mornas no local para aliviar a coceira ou desconforto;

Evitar coçar ou cutucar as bolinhas na pele;

Manter o local da foliculite sempre limpo e seco, lavando-o com água corrente e sabonete neutro;

Usar sabonete de enxofre para foliculite, sabonetes antibacterianos ou shampoos específicos, de acordo com a indicação do médico, para controlar a inflamação;

Não raspar ou barbear a área afetada até que a inflamação diminua;

Evitar o contato da pele com produtos irritantes;

Usar produtos de skincare sem óleo, para evitar o desenvolvimento de novos folículos inflamados.

Na maioria dos casos, a foliculite melhora em cerca de 7 a 10 dias apenas com as medidas de autocuidado.

2. Pomadas para foliculite

As pomadas para foliculite, como mupirocina ou clindamicina, são antibióticos indicados nos casos de foliculite bacteriana e devem ser usadas com indicação do dermatologista.

3. Medicamentos para foliculite

Em alguns casos, o médico também pode indicar o tratamento da foliculite com medicamentos orais que contêm antibióticos, antifúngicos ou antivirais, por exemplo, dependendo da causa da inflamação no folículo piloso.

4. Suspensão ou ajuste de medicamentos

Especialmente nos casos em que a foliculite está associada ao uso de algum medicamento, o médico algumas vezes pode indicar o ajuste da dose ou mesmo a sua suspensão.

É importante não interromper o uso de nenhum medicamento ou alterar as doses por conta própria, mas apenas com orientação do médico responsável pelo tratamento.

5. Tratamento de condições de saúde (H3)

Caso exista alguma condição de saúde que aumente o risco de foliculite, como dermatites, acne ou HIV, é importante fazer o seu tratamento de acordo com as orientações do médico para permitir que a foliculite seja controlada.

A foliculite tem cura?

A foliculite tem cura, sendo que, na maioria dos casos, melhora apenas com os autocuidados.

Além disso, a foliculite pode ser curada com o tratamento indicado pelo médico, de acordo com sua causa.

Quais são as complicações da foliculite?

As principais complicações da foliculite são infecções mais graves na pele, como celulite infecciosa. Entenda o que é e sintomas da celulite infecciosa.

Além disso, quando não tratada adequadamente a foliculite pode evoluir com a formação de abscessos na pele.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.

Ao todo, são mais 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.

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Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o herpes genital com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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