Herpes

O herpes é uma infecção causada pelos vírus Herpes simplex ou varicela zoster, resultando em sintomas como bolhas na pele ou mucosas, coceira, dor ou sensação de queimação no local.

O herpes pode afetar pessoas em qualquer idade, sendo transmitida pelo contato direto com as bolhas de uma pessoa com herpes labial ou herpes genital, ou pela reativação do vírus varicela zoster em pessoas que tiveram catapora na infância.

O tratamento do herpes é feito pelo médico e normalmente envolve o uso de remédios antivirais, para evitar a multiplicação do vírus, e analgésicos para aliviar os sintomas.

Os principais sintomas do herpes são:

• Bolhas com líquido na pele ou mucosas;
• Feridas ou úlceras dolorosas quando as bolhas estouram;
• Vermelhidão no local;
• Dor, formigamento ou queimação na região afetada.

Além disso, também podem surgir febre baixa, mal estar geral ou ínguas próximas ao local das bolhas do herpes.

Os médicos especialistas em herpes são o ginecologista ou urologista, no caso de herpes genital ou o dermatologista no caso de herpes labial ou herpes zoster.

Além disso, também podem ser consultados o infectologista ou clínico geral, no caso de adultos, ou o pediatra no caso de herpes infantil.

O diagnóstico do herpes é clínico, sendo feito pelo ginecologista, urologista, dermatologista, clínico geral, infectologista ou pediatra, através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, além do exame físico avaliando as lesões na pele ou mucosas.

Se necessário, o médico pode solicitar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.

Os principais exames que detectam a herpes genital são:

• Swab da lesão e cultura do vírus;
• RT-PCR;
• Anticorpos IgM ou IgG contra o vírus Herpes simplex ou varicela zoster.

Esses exames geralmente são feitos durante as crises de herpes e ajudam a descartar condições de saúde com sintomas semelhantes, como dermatite herpetiforme ou de contato, impetigo, sífilis ou síndrome de Stevens-Johnson, por exemplo.

A herpes é classificada em 4 fases, de acordo com sua evolução, que incluem:

1. Fase de incubação;

2. Fase prodrômica;

3. Fase de formação de bolhas;

4. Fase de ruptura das bolhas;

5. Fase de formação de crostas;

6. Fase de cicatrização;

7. Fase de latência.

A fase do herpes é identificada pelo médico através da avaliação dos sintomas e exames de sangue.

A fase de incubação é a fase inicial do herpes genital ou labial em que o vírus entra nas células da pele ou mucosas, onde começa a se multiplicar.

Essa fase, geralmente, dura cerca de 2 a 12 dias.

A fase prodrômica do herpes é a fase em que o vírus é reativado, sendo caracterizada sua rápida multiplicação.

Nessa fase surgem sintomas como ardor, formigamento, queimação, dor na pele ou mucosa, mal estar, febre ou ínguas, por exemplo.

A fase prodrômica normalmente dura 1 a 2 dias para herpes labial ou genital, ou de 1 a 5 dias para herpes zoster, e termina com o aparecimento das bolhas.

A fase de formação de bolhas se inicia após a fase prodrômica, sendo caracterizada pelo surgimento de bolhas pequenas e dolorosas na região genital, lábios ou pele.

Essa fase geralmente dura de 1 a 3 dias.

A fase de ruptura das bolhas é a fase em que as bolhas na pele ou mucosa se rompem espontaneamente ou por pequenas fricções, liberando o líquido contido dentro das bolhas.

Nessa fase, que dura cerca de 1 a 3 dias, podem surgir feridas ou úlceras na pele, ou mucosa, causando dor intensa.

A fase de ruptura das bolhas é a fase mais contagiosa do herpes sendo importante evitar o contato direto com outras pessoas, relação sexual ou compartilhar objetos pessoais, como copos ou talheres.

A fase de formação de crostas secas ou amareladas surge quando as feridas do herpes começam a secar.

A formação de crostas é importante para proteger a ferida e evitar infecções bacterianas secundárias, no entanto, podem causar coceira.

É importante evitar coçar ou arrancar as crostas, pois isso pode causar dor e aumentar o risco de infecção.

A fase de cicatrização do herpes se inicia quando as crostas se desprendem naturalmente da pele ou mucosa, sem deixar cicatrizes visíveis.

Essa fase pode durar de 1 a 4 semanas no caso do herpes labial ou genital, quando não tratada rapidamente, ou de 7 a 14 dias no caso do herpes zoster.

Além disso, no caso do herpes zoster, após a cicatrização a dor no nervo, conhecida como neuralgia pós-herpética, pode continuar por algumas semanas, meses ou até anos.

A fase de latência ocorre quando o vírus do herpes “adormece” nos nervos, podendo permanecer por meses ou até anos sem provocar crises.

No entanto, quando o sistema imunológico fica enfraquecido, o vírus pode ser reativado, provocando novas crises de herpes que se iniciam com a fase prodrômica.

O herpes é causado pela infecção pelo vírus Herpes simplex ou varicela zoster. Saiba mais sobre o herpes simples. Esses vírus têm a capacidade de invadir a pele ou as mucosas, onde se multiplicam, provocando os sintomas. Após as crises de herpes labial ou genital, ou infecção inicial por catapora, o vírus permanece adormecido nos nervos, podendo ser reativado quando o sistema imunológico está enfraquecido.

Os sintomas do herpes podem voltar a aparecer quando o sistema imunológico está mais enfraquecido. Isso porque o vírus do herpes fica adormecido nos nervos, podendo ser reativado quando a imunidade está baixa.

O vírus Herpes simples é transmitido através do contato direto com as bolhas ou feridas nos genitais, ou lábios de uma pessoa com herpes labial, ou herpes genital ativa. Saiba mais sobre o herpes labial.

No caso do herpes zoster, o vírus varicela zoster também é transmitido pelo contato com as bolhas na pele, no entanto, a pessoa desenvolve catapora primeiro e pode ter herpes zoster no futuro.

Os fatores podem desencadear novas crises de herpes, como:

● Período menstrual;

● Estresse excessivo;

● Exposição prolongada ao sol;

● Doenças agudas ou crônicas;

● Traumas na pele ou mucosas;

● Uso de corticoides ou imunossupressores.

Além disso, pessoas com infecção pelo HIV ou em tratamento para o câncer também podem ficar com o sistema imunológico mais enfraquecido, aumentando o risco de reativação do vírus do herpes, desencadeando crises.

Os principais tipos de herpes são:

1. Herpes zoster;

2. Herpes genital;

3. Herpes labial;

4. Herpes oral;

5. Herpes vaginal;

6. Herpes no pênis;

7. Herpes ocular;

8. Herpes no nariz;

9. Herpes em bebê.

O tipo de herpes é identificado pelo médico através da avaliação dos sintomas e exames de diagnóstico.

O herpes zoster é causado pelo vírus varicela zoster, o mesmo que causa a catapora, afetando principalmente pessoas após os 50 anos.

Esse tipo de herpes é causado pela reativação do vírus da catapora que fica adormecido nos nervos em pessoas que tiveram catapora na infância. Saiba mais sobre a herpes zoster.

O herpes genital é causado pelo vírus Herpes simplex tipo 2, ou em alguns casos pelo Herpes simplex tipo 1.

Esse tipo de herpes é considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST) já que é transmitida pelo contato com bolhas presentes na vagina, pênis ou até ânus de uma pessoa com herpes genital ativa.

O herpes labial é causado pelo vírus Herpes simplex tipo 1, e os sintomas podem surgir cerca de 3 a 7 dias após o contato com o vírus.

Esse tipo de herpes pode afetar os lábios superiores ou inferiores e a pele ao redor dos lábios. Veja como o herpes labial é transmitido.

O herpes oral também é causado pelo vírus Herpes simplex tipo 1, afetando a região interna da boca, como gengivas, língua ou céu da boca, por exemplo.

O herpes vaginal é um tipo de herpes genital, que afeta a vagina ou vulva em mulheres, provocando dor e desconforto intensos na região genital, ou dor ou ardor ao urinar.

O herpes no pênis é outro tipo de herpes genital que afeta os homens, podendo surgir na glande ou prepúcio, ou em qualquer outra parte do pênis.

O herpes ocular, ou herpes no olho, pode ser causado pelo vírus herpes simplex tipo 1 ou tipo 2, transmitido pelo contato acidental com o líquido das bolhas da herpes labial ou genital, e depois levar as mãos aos olhos, provocando o herpes simples ocular.

Além disso, esse tipo de herpes também pode surgir em volta dos olhos, causada pelo vírus varicela zoster, resultando em herpes zoster oftálmica.

O herpes no nariz é normalmente causado pelo herpes labial no lábio superior, podendo a infecção se estender até o nariz.

O herpes em bebê é causado pelo vírus Herpes simplex que pode ser transmitido ao recém-nascido ou bebê através do beijo de uma pessoa com herpes labial.

Além disso, o vírus também pode ser transmitido durante o parto vaginal, provocando herpes neonatal.

O tratamento para herpes é feito pelo médico com o uso de remédios e cuidados para evitar a transmissão do vírus.

Os principais remédios para herpes que podem ser indicados pelo médico são:

• Antivirais na forma de comprimidos ou pomadas, como aciclovir, valaciclovir, fanciclovir ou penciclovir para impedir a multiplicação do vírus;
• Colírios antivirais, como ganciclovir, para herpes ocular;
• Pomadas anestésicas, como lidocaína, para aliviar a dor;
• Anti-inflamatórios ou analgésicos, como ibuprofeno ou paracetamol, para aliviar a dor e baixar a febre.
• Além disso, o médico pode indicar o uso de anticonvulsivantes para herpes zoster, como pregabalina ou gabapentina, para ajudar a aliviar a dor e o desconforto das lesões.

O herpes não tem cura, pois os antivirais não são capazes de eliminar o vírus do corpo, mas apenas impedem sua multiplicação, evitando a formação de novas bolhas e feridas, permitindo a cicatrização da pele e acelerando a recuperação.

Apesar de não ter cura, as crises de herpes podem ser controladas e os sintomas aliviados com os tratamentos indicados pelo médico.

Para secar a herpes, é recomendado:

● Aplicar compressas frias no local, para reduzir a dor e o inchaço;

● Manter a pele ou mucosa afetada limpa e seca;

● Lavar a região afetada suavemente com água e sabão;

● Não esfregar as bolhas ou as crostas na pele ou mucosa;

Além disso, é recomendado consumir alimentos ricos em ômega 3 e vitamina C, para acelerar a cicatrização e aliviar os sintomas.

A principal forma de prevenir o herpes é evitar o contato com pessoas que estejam com feridas abertas causadas pelo herpes.

É importante ser evitado o contato físico, beijo ou relação sexual durante o período com lesões ativas, além de não compartilhar copos e talheres e lavar muito bem as mãos para evitar a transmissão.

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