Rede D'Or

Imagine acordar no meio da noite, consciente, mas incapaz de mover um único músculo. Você tenta falar, mas sua voz não sai. Tudo isso aliado a sensações estranhas e alucinações. Para muitos, essa experiência parece coisa de filme de terror, mas é um fenômeno real chamado paralisia do sono. Embora muitas vezes seja inofensiva, ela pode causar medo, desconforto e até afetar a qualidade de vida.

O que é paralisia do sono?

É um distúrbio do sono caracterizado pela incapacidade temporária de se mexer, falar e/ou gritar ao adormecer ou ao despertar. Esta condição é mais comum entre jovens, pessoas com distúrbios do sono e pacientes com transtornos psiquiátricos ou que apresentam estresse elevado. Cada episódio costuma durar cerca de 2 minutos e pode estar acompanhado por sintomas perturbadores, como ver figuras sombrias, observar o próprio corpo “de fora” e ouvir vozes.

Quais são os tipos de paralisia do sono?

A paralisia do sono pode ser classificada em dois tipos diferentes.

  • Hipnagógica (pré-dormital), que ocorre durante a transição da vigília para o sono, ou seja, enquanto a pessoa está adormecendo;
  • Hipnopômpica (pós-dormital), neste caso, acontece durante a transição do sono para a vigília, isto é, ao despertar.

Quais são os sintomas de paralisia do sono?

Cada indivíduo pode ter uma experiência diferente na paralisia do sono, mas entre os principais sintomas, estão

  • incapacidade de se mover, falar ou gritar, embora esteja consciente;
  • sensação de peso sobre o tórax;
  • dificuldade para respirar;
  • alucinações visuais, auditivas e/ou táteis;
  • impressão de que há alguém próximo, mesmo estando sozinho;
  • angústia, pânico, medo e/ou ansiedade.

Quais são as causas da paralisia do sono?

Frequentemente, as pessoas se questionam por que e como acontece a paralisia do sono. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que tenha relação com um mecanismo natural do cérebro durante o sono REM, estágio em que os sonhos mais vívidos acontecem. Durante essa fase, o corpo bloqueia temporariamente os movimentos voluntários para evitar que a pessoa reproduza as ações dos sonhos.

No entanto, na paralisia do sono, esse bloqueio motor persiste mesmo após a pessoa despertar, o que gera a sensação de estar consciente, mas incapaz de se mover, falar ou abrir os olhos. Sabe-se que fatores como estresse, ansiedade e distúrbios do sono podem aumentar a frequência dos episódios.

Como evitar a paralisia do sono?

Veja as principais dicas de autocuidado para prevenir a paralisia do sono:

  • adotar hábitos de higiene do sono, como manter horários regulares para deitar e acordar, dormir em um ambiente agradável e evitar cafeína à noite;
  • praticar atividade física regularmente, de preferência pela manhã ou à tarde, pois se manter em movimento faz bem à qualidade do sono e à saúde mental;
  • evitar o uso de telas antes de dormir e preferir atividades mais relaxantes, como meditar, ler, escutar uma música suave ou tomar um chá;
  • para evitar que o sono seja perturbado pela má digestão, é importante não comer muito perto da hora de dormir;
  • cuidar bem da saúde física e mental, com consultas regulares ao médico e, se necessário, acompanhamento psicológico.

Como lidar com episódios de paralisia do sono?

Durante a paralisia do sono, é importante manter a calma e lembrar que a condição é temporária. Respirar de forma lenta e profunda costuma ajudar a reduzir o pânico. Outra estratégia eficaz é tentar movimentar pequenos músculos, como os dedos dos pés, pois isso pode acelerar o fim do episódio.

Paralisia do sono pode matar?

É muito comum que as pessoas perguntem se um episódio de paralisia do sono é perigoso. Embora possa ser assustador, é considerado normal e geralmente não apresenta riscos aos indivíduos, podendo acontecer com qualquer um.

Existem tratamentos para a paralisia do sono?

A paralisia do sono não exige tratamento na maioria dos casos. Porém, alguns pacientes desenvolvem ansiedade, medo de dormir e até trauma, principalmente quando os episódios são frequentes.

Nessas situações o médico pode indicar abordagens como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e prescrever medicamentos. Se a condição for desencadeada por distúrbios subjacentes, como apneia do sono ou narcolepsia, é essencial tratar a causa principal.

Quando procurar ajuda médica?

Quando os episódios de paralisia do sono se tornam regulares e afetam a qualidade de vida do indivíduo, é fundamental consultar um neurologista, psiquiatra ou especialista em medicina do sono.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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