O que é Plaquetopenia?
Também chamada de trombocitopenia, a plaquetopenia é uma condição caracterizada pela redução do número de plaquetas no sangue. Essas células atuam na coagulação sanguínea e são essenciais para evitar hemorragias. Quando seus níveis estão abaixo do normal, o risco de sangramentos excessivos aumenta, o que pode provocar complicações graves à saúde.
Quais são as causas da Plaquetopenia?
A plaquetopenia pode ocorrer por três motivos principais: produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, destruição aumentada dessas células ou seu acúmulo excessivo no baço. Tais alterações podem ter diversas origens, entre elas:
- Deficiências nutricionais;
- Consumo excessivo de álcool;
- Doenças hepáticas;
- Infecções virais, como rubéola, dengue, mononucleose e HIV;
- Lúpus eritematoso sistêmico (LES);
- Doença de Gaucher;
- Síndrome hemolítico-urêmica (SHU);
- Esplenomegalia (aumento do baço);
- Cânceres sanguíneos, como leucemia e mielodisplasia;
- Uso de determinados medicamentos, como alguns anti-inflamatórios, antibióticos, antipsicóticos e anticonvulsivantes;
- Tratamentos oncológicos, como a quimioterapia.
Quais são os sintomas da Plaquetopenia?
Os sinais e sintomas da plaquetopenia variam de acordo com a gravidade da queda de plaquetas. Quanto mais baixo o índice de plaquetas, maior é a probabilidade de algumas manifestações, como:
- Pontos vermelhos, roxos e/ou marrons na pele;
- Hematomas pelo corpo;
- Sangramento pelo nariz e/ou pelas gengivas;
- Menstruação abundante;
- Fezes, urina e/ou vômito com sangue;
- Hemorragias excessivas.
Como é feito o diagnóstico da Plaquetopenia?
O diagnóstico da plaquetopenia é realizado por meio de exames laboratoriais, como hemograma completo, esfregaço de sangue periférico e testes de coagulação. Normalmente, o médico solicita também outros exames para identificar a causa da diminuição do número de plaquetas, conforme o quadro clínico do paciente.
Plaquetopenia é câncer?
A plaquetopenia não é um câncer, mas pode ser um sinal de doenças oncológicas, como leucemia ou mielodisplasia. Por isso, se houver suspeita, exames específicos devem ser realizados para identificar a causa exata da condição.
A Plaquetopenia é grave?
A gravidade da plaquetopenia varia de acordo com a quantidade de plaquetas e a causa subjacente. Quando os níveis caem abaixo de 50.000 por microlitro de sangue, o risco de sangramentos prolongados aumenta. No entanto, os casos mais graves costumam ocorrer quando a contagem cai para menos de 20.000 plaquetas por microlitro, tornando o paciente vulnerável a hemorragias espontâneas que podem colocar sua vida em risco.
Tem cura para a Plaquetopenia?
Sim, em muitos casos a plaquetopenia pode ser curada. Alguns pacientes apresentam a normalização espontânea dos níveis de plaquetas, sem necessidade de tratamento específico, especialmente quando a condição é leve ou transitória.
Qual é o tratamento para a Plaquetopenia?
O tratamento depende da causa e da gravidade do quadro de cada paciente. Algumas abordagens terapêuticas podem incluir:
- Tratamento específico da causa subjacente;
- Medicamentos para aumentar a produção ou diminuir a destruição das plaquetas;
- Transfusão de plaquetas;
- Esplenectomia (remoção do baço).
Como melhorar a Plaquetopenia?
Além do tratamento médico, quando necessário, algumas medidas podem ajudar a melhorar os níveis de plaquetas e evitar complicações:
- Evitar o uso de medicamentos que podem reduzir as plaquetas;
- Adotar uma alimentação equilibrada e nutritiva, principalmente com fontes de vitamina B12 e ácido fólico;
- Suspender o consumo de bebidas alcoólicas;
- Manter um acompanhamento médico periódico.
Qual especialista procurar em caso de Plaquetopenia?
O médico indicado para diagnosticar e tratar a plaquetopenia é o hematologista, especialista em doenças do sangue. A depender da causa, outros profissionais podem ser envolvidos, como infectologistas, reumatologistas e oncologistas.
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