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Oscilações de humor fazem parte da vida, mas para quem tem transtorno bipolar essas oscilações vão muito além do considerado normal. Em um momento, a pessoa pode sentir uma energia intensa, pensamentos acelerados e uma sensação de invencibilidade. Em outro período, pode ser tomada por uma tristeza profunda, falta de motivação e pensamentos negativos persistentes.

Esses extremos são característicos dos ciclos de mania e depressão apresentados por pessoas com esta condição.

Mas o que causa o transtorno bipolar? Quais são os sinais de alerta? E, principalmente, como é possível tratá-lo? Todas essas e outras respostas você encontrará a seguir. Continue a leitura para saber mais!

O que é transtorno bipolar?

O transtorno de bipolaridade é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por oscilações extremas de humor, que alternam entre episódios de mania ou hipomania e depressão. Essas mudanças ocorrem de forma imprevisível e tendem a afetar a vida pessoal, profissional e social do indivíduo. A condição pode se manifestar em diferentes graus de intensidade e exige acompanhamento médico.

Quais são as fases do transtorno bipolar?

O transtorno bipolar pode se apresentar em três fases distintas.

Mania

Caracteriza-se por um aumento anormal da energia, impulsividade, sociabilidade, pensamentos acelerados e sensação de euforia ou irritabilidade extrema, que podem levar a comportamentos de risco, como gastos excessivos e decisões impulsivas.

Em vez da mania, alguns pacientes apresentam a hipomania, que é um quadro menos grave, com sintomas mais brandos. Neste caso, ocorrem mudanças como aumento da produtividade, redução da necessidade de sono e maior autoconfiança.

Depressão

Marcada por uma tristeza profunda, falta de energia, perda de interesse em atividades, dificuldades de concentração, isolamento social e pensamentos negativos persistentes, que podem incluir ideação suicida.

Episódios mistos

Ocorrem quando um único episódio é formado por sintomas de mania ou hipomania e depressão, como ter impulsividade e pensamentos acelerados, ao mesmo tempo que experimenta tristeza profunda, desesperança e fadiga. O risco de suicídio é maior neste quadro.

Quais são os tipos de transtorno bipolar?

Entre os principais tipos de transtorno bipolar, estão: tipo I, tipo II, ciclotímico e induzido por substância ou medicação.

  • Transtorno Bipolar Tipo I: os episódios de mania ou hipomania são predominantes, se comparados à fase depressiva;
  • Transtorno Bipolar Tipo II: envolve episódios de hipomania alternados com períodos mais frequentes de depressão profunda, sem os sintomas psicóticos presentes na fase da mania;
  • Transtorno ciclotímico: é definido por oscilações constantes entre sintomas de hipomania e depressão leve, sem atingir os critérios completos para os tipos I e II. Apesar de menos intensas, essas variações de humor costumam impactar a qualidade de vida do indivíduo;
  • Transtorno bipolar induzido por substância/medicação: os episódios de mania, hipomania ou depressão se originam da exposição a substâncias, como álcool, drogas ilícitas ou certos medicamentos.

O acompanhamento psiquiátrico é essencial para um diagnóstico preciso e um plano terapêutico adequado para cada caso.

Quais são as causas do transtorno bipolar?

Embora ainda não sejam totalmente compreendidas, as causas do transtorno bipolar podem estar associadas à hereditariedade, alterações em determinadas áreas do cérebro e desregulação de neurotransmissores. Além disso, os principais fatores de risco incluem traumas, períodos de estresse elevado, privação de sono, mudanças bruscas na vida, uso de entorpecentes e alterações na tireoide.

Quais são os sintomas do transtorno bipolar?

Os sintomas variam de acordo com a fase do transtorno bipolar. Durante um episódio de mania, a pessoa pode apresentar:

  • energia excessiva;
  • necessidade reduzida de sono;
  • pensamentos agitados;
  • fala acelerada;
  • comportamento impulsivo;
  • sensação de grandiosidade;
  • autoestima exagerada;
  • irritabilidade extrema;
  • mudanças constantes de assunto e/ou objetivos;
  • inícios de projetos intermináveis;
  • alguns pacientes podem ter sintomas psicóticos, como acreditar que está sendo perseguido ou achar que é uma pessoa com poderes especiais.

Já na fase depressiva, os principais sintomas incluem:

  • tristeza profunda;
  • sensação de vazio;
  • desesperança;
  • sentimento de culpa;
  • falta de energia;
  • dificuldade de concentração;
  • perda de interesse em atividades;
  • alterações no apetite e no sono;
  • pensamentos negativos persistentes;
  • ideação suicida.

O transtorno bipolar tem cura?

O transtorno bipolar é uma condição crônica, ou seja, não tem cura, mas pode ser controlado com tratamento adequado.

Quais são os tratamentos do transtorno bipolar?

O tratamento é individualizado para cada caso, mas normalmente envolve uso de medicamentos, como estabilizadores de humor, psicoterapia e mudanças no estilo de vida. A hospitalização pode ser necessária em episódios de depressão severa, mania ou quando a própria vida da pessoa é colocada em risco.

Como é feito o diagnóstico do transtorno bipolar?

O diagnóstico é realizado por um médico psiquiatra com base na avaliação dos sintomas e do histórico do paciente, conforme critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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