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Este exame não necessita de agendamento.

Sinônimos

  • Teste de Alfa 1 Antitripsina

O que é o exame de Alfa-1 Antitripsina?

O exame de alfa-1 antitripsina é um teste de sangue que mede a concentração dessa proteína no organismo. A alfa-1 antitripsina é produzida no fígado e tem a função de proteger os tecidos do pulmão contra enzimas destrutivas, especialmente durante inflamações.

Quando há deficiência dessa proteína, o corpo fica mais vulnerável a danos pulmonares e hepáticos. O exame é fundamental para detectar precocemente essa deficiência, que é genética e pode ser silenciosa por muitos anos.

Para que serve o exame?

Ele serve para diagnosticar a deficiência de alfa-1 antitripsina, uma condição hereditária que pode causar doenças pulmonares graves, como enfisema precoce, bronquite crônica ou DPOC, mesmo em pessoas não fumantes.

Também é útil para investigar doenças hepáticas inexplicadas em adultos ou crianças, incluindo cirrose e hepatite crônica. O exame pode ser usado ainda para monitorar a gravidade da condição e orientar decisões de tratamento.

Como é feito o exame?

A coleta é feita por exame de sangue venoso, geralmente no braço, como em qualquer exame laboratorial. A amostra é enviada ao laboratório para análise de quantidade da proteína alfa-1 antitripsina no soro sanguíneo.

O exame dói? Tem efeitos colaterais?

Não. O exame é feito por meio de uma coleta de sangue simples, que pode causar leve desconforto momentâneo ou hematoma no local da punção.

O que significam os resultados do exame?

Os valores de referência da alfa-1 antitripsina variam entre 90 a 200 mg/dL, dependendo do laboratório. Valores abaixo do normal indicam possível deficiência, especialmente se estiverem associados a sintomas respiratórios ou hepáticos.

A deficiência pode ser leve, moderada ou grave, a depender da concentração da proteína e da presença de mutações genéticas. Valores elevados, por outro lado, podem aparecer em estados inflamatórios agudos, e não indicam problema por si só.

A deficiência de Alfa-1 Antitripsina tem tratamento?

Apesar de não ter cura, a deficiência pode ser controlada. O tratamento inclui evitar fatores de risco (como fumo e poluição), uso de broncodilatadores, fisioterapia respiratória e, em casos mais graves, reposição da proteína por infusão endovenosa. A identificação precoce permite medidas preventivas que evitam danos maiores ao pulmão e ao fígado.

Preparativos para o exame

Na maioria dos casos, o exame não exige jejum, mas alguns laboratórios podem solicitar jejum leve de 4 a 8 horas para melhor controle de variáveis laboratoriais. O mais importante é informar ao laboratório sobre o uso de medicamentos, especialmente anticoncepcionais hormonais, corticoides ou imunossupressores, pois podem alterar os níveis da proteína.

Prazo de entrega

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Cobertura

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Preços e pagamentos

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