Como ressignificar pode melhorar sua saúde mental
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Quem nunca se pegou preso a uma lembrança dolorosa ou vivendo situações repetitivas que parecem carregar o mesmo peso emocional do passado? Mesmo sem perceber, algumas pessoas mantêm vivas dores antigas que influenciam seus pensamentos, suas emoções e até suas decisões.
Muitas vezes, não é o que aconteceu que nos adoece, mas a forma como encaramos os acontecimentos. Olhar para o passado com outros olhos e transformar dor em aprendizado é a principal proposta da ressignificação. Seu objetivo é aliviar o sofrimento, fortalecer a autoestima e melhorar a saúde mental.
O que significa a ressignificação?
No dicionário, ressignificar é apresentado como “atribuir um novo significado a; dar um sentido diferente a alguma coisa; redefinir”. Em outras palavras, é atualizar a percepção sobre algo que já aconteceu ou que faz parte da sua vida.
O que é ressignificar na psicologia?
Na psicologia, a ressignificação é um processo terapêutico que busca modificar a forma como interpretamos eventos negativos ou traumáticos. Por meio da escuta, do autoconhecimento e de novas associações cognitivas e emocionais, o paciente passa a enxergar suas vivências com mais clareza. Esse conceito é muito comum em abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Não se trata de apagar o que aconteceu, mas de reinterpretar os acontecimentos de maneira mais leve, madura e construtiva.
As vantagens de ressignificar
Ressignificar uma experiência, uma lembrança ou um sentimento diz respeito a encontrar uma nova forma de enxergar a situação. Essa mudança de perspectiva permite que a pessoa deixe de reviver a dor constantemente e abra espaço para aprendizado, crescimento pessoal e superação.
Uma das principais vantagens da ressignificação é a redução do sofrimento emocional. Ao reinterpretar acontecimentos passados com maior compreensão, é possível aliviar sentimentos negativos como culpa, mágoa, vergonha ou raiva, que frequentemente se tornam obstáculos para seguir em frente.
Além disso, essa abordagem pode contribuir para o fortalecimento da autoestima e para a melhora dos relacionamentos interpessoais, por meio de uma autopercepção mais positiva, que ainda favorece decisões conscientes e saudáveis. Com o entendimento das próprias dores e emoções, torna-se mais fácil se posicionar com clareza, impor limites e desenvolver conexões autênticas.
Exemplos práticos de ressignificação
O processo de ressignificação pode acontecer em diversos contextos da vida. Por exemplo, uma pessoa que foi demitida, num primeiro momento, sente-se fracassada ou incapaz. No entanto, com o tempo e apoio psicológico, passa a enxergar o episódio como uma oportunidade de redirecionamento profissional, aprendizado ou até como um impulso para buscar um sonho antigo.
Traumas na infância, como rejeição ou críticas constantes, também podem ser ressignificados. Um adulto que viveu essas experiências pode aprender a perceber que não foi culpado pelas atitudes dos outros e que merece relações saudáveis no presente. Esse processo é essencial para curar feridas antigas.
Até eventos difíceis como uma doença, o término de um relacionamento ou a perda de um ente querido podem ser ressignificados. O que antes parecia apenas dor pode ganhar um novo sentido na história pessoal — como um capítulo de aprendizado e superação.
Como ressignificar traumas
Ressignificar um trauma é um processo delicado e muitas vezes desafiador. Envolve olhar para a dor de forma consciente, sem negá-la, mas também sem permitir que ela continue a determinar seus passos. Esse percurso pode incluir a substituição de padrões de pensamento, por meio de reflexões pessoais, conversas com pessoas de confiança e, principalmente, com o apoio de um profissional qualificado. A ideia é compreender que, por mais doloroso que tenha sido o passado, ele não define seu presente, seu futuro ou seu valor como pessoa.
Qual especialista pode me ajudar a ressignificar?
O psicólogo é o profissional mais indicado para conduzir o processo de ressignificação. Em sessões de psicoterapia, o paciente é orientado a identificar padrões de pensamento, lidar com emoções difíceis e reavaliar vivências sob uma nova perspectiva. Psiquiatras podem atuar em conjunto, especialmente quando houver questões clínicas associadas, como ansiedade ou depressão.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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