A Fluoroscopia Diafragmática é um exame de imagem que utiliza radiação ionizante para observar, em tempo real, os movimentos do diafragma durante o ciclo respiratório. Ela permite avaliar o comportamento de cada hemidiafragma (direito e esquerdo), identificando alterações como movimentos paradoxais, excursão reduzida ou ausência de movimentação.

Ao incluir o sniff test — uma inspiração nasal rápida e vigorosa — o exame se torna mais sensível para detectar disfunções que não se evidenciam na respiração tranquila.

Este exame é essencial para analisar a mobilidade do diafragma, principalmente em contextos clínicos nos quais há sintomas respiratórios de causa indeterminada. Ele pode ser solicitado para:

• confirmar paralisia ou paresia diafragmática;
  
• avaliar o comprometimento do nervo frênico, responsável pela inervação do diafragma;
  
• investigar doenças neuromusculares (como esclerose lateral amiotrófica ou miopatias);
  
• aprofundar a análise de casos de dispneia inexplicada, quando outros exames não trouxeram respostas conclusivas.

O exame de Fluoroscopia Diafragmática com sniff test é simples e rápido: o paciente é posicionado em pé ou semi-ereto diante do aparelho, sendo orientado a realizar diferentes padrões respiratórios — respiração normal, respiração profunda e inspiração nasal forçada (sniff).

Durante esses movimentos, são capturadas imagens em tempo real que mostram a excursão do diafragma, permitindo uma avaliação dinâmica e comparativa dos hemidiafragmas para identificar alterações na sua função motora.

O sniff test é uma manobra simples, porém eficaz: o paciente realiza uma inspiração rápida pelo nariz. Essa ação estimula o diafragma de forma mais intensa do que a respiração comum, sendo especialmente útil para:

• detectar movimentos paradoxais — quando o diafragma se move para cima em vez de para baixo;
  
• avaliar a resposta neural e muscular de cada hemidiafragma;
  
• diferenciar entre fraqueza muscular e paralisia completa.

A interpretação dos movimentos observados durante a fluoroscopia pode revelar diferentes condições.

• Movimento normal: ambos os hemidiafragmas se deslocam para baixo na inspiração.
  
• Movimento paradoxal: um dos lados se move para cima (cranialmente), sugerindo paralisia ou disfunção do nervo frênico.
  
• Excursão diminuída, mas com direção correta: indica possível fraqueza muscular, hiperinsuflação pulmonar (como na DPOC) ou restrições mecânicas à movimentação do diafragma.

As principais vantagens da Fluoroscopia Diafragmática incluem:

• Visualização em tempo real: permite a avaliação imediata e dinâmica da função diafragmática;
  
• Alta sensibilidade com o sniff test: aumenta a acurácia diagnóstica em casos de paresia;
  
• Exame não invasivo: apesar do uso de radiação, o procedimento é simples, indolor e sem necessidade de preparo complexo.

A principal limitação da fluoroscopia diafragmática é a exposição à radiação ionizante, ainda que em doses baixas. Por isso, o exame deve ser indicado com critério, especialmente em pacientes que já realizaram diversos exames radiológicos.

Além disso, o exame depende de fatores colaborativos individuais (que podem variar) e de uma técnica adequada, para que se obtenham os resultados esperados para a avaliação.

Sim. Para um diagnóstico mais completo e preciso, os resultados da fluoroscopia podem ser correlacionados com:

• provas de função pulmonar, que avaliam a mecânica respiratória geral;
  
• ultrassonografia diafragmática, que também permite a visualização dinâmica do músculo;
  
• estudos neurológicos, em casos de suspeita de doenças que afetam a condução nervosa.

A Rede D’Or oferece esse exame com excelência, por meio de centros de imagem equipados com tecnologia de ponta e uma equipe multidisciplinar especializada. Caso você esteja enfrentando sintomas como falta de ar e fraqueza respiratória ou tenha histórico de doenças neuromusculares, converse com seu médico sobre a indicação do exame. Você pode realizar a fluoroscopia com sniff test com segurança e qualidade nas unidades da Rede D’Or.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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