
Antitetânica
A vacina antitetânica é importante para prevenir o desenvolvimento dos sintomas do tétano, como febre, rigidez do pescoço e espasmos musculares.
Recomendada para gestante Sim
O que é a vacina antitetânica?
O tétano é uma doença causada pela bactéria Clostridium tetani. Quando contamina o ser humano, por meio de cortes, queimaduras e ferimentos na pele, produz uma toxina que pode atingir o sistema nervoso, gerando sintomas como febre, batimentos cardíacos acelerados e espasmos musculares.
Portanto, a vacina antitetânica é uma técnica de imunização contra o tétano. A substância contém toxoide tetânico, uma versão inativa da toxina da bactéria. Isso faz com que o corpo desenvolva imunidade sem causar a doença.
Para que serve a vacina antitetânica?
A imunização serve para prevenir o tétano, condição potencialmente grave. Se submeter à aplicação da vacina é a melhor forma para evitar a doença.
Com quantos anos se deve tomar a vacina antitetânica?
A vacina antitetânica é indicada para crianças a partir dos dois meses de idade e deve ser mantida ao longo da vida por meio de doses de reforço.
Quais são os tipos da vacina antitetânica?
Os tipos são os seguintes:
- DTP (Tríplice Bacteriana)
- Protege contra: Difteria, Tétano e Coqueluche;
- Indicação: crianças menores de 7 anos.
- dTpa (Tríplice Acelular)
- Protege contra: Difteria, Tétano e Coqueluche;
- Indicação: gestantes, profissionais de saúde e reforço em adultos.
- dT (Dupla Bacteriana do Tipo Adulto)
- Protege contra: Difteria e Tétano;
- Indicação: adolescentes e adultos como reforço após a infância.
Quantas doses da vacina antitetânica são necessárias?
São necessárias mais de oito doses para a imunização efetiva, distribuídas ao longo da vida. Confira abaixo o esquema vacinal completo.
- Crianças menores de 7 anos: devem receber três doses da vacina combinada contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) aos 2, 4 e 6 meses de idade. Reforços são administrados aos 15 meses e entre 4 e 6 anos.
- Crianças a partir de 7 anos, adolescentes e adultos: devem receber a vacina dupla bacteriana do tipo adulto (dT), que protege contra difteria e tétano. O esquema básico consiste em três doses, com intervalos de 60 dias entre elas. Após a conclusão desse esquema, é necessário um reforço a cada 10 anos.
- Gestantes: devem receber uma dose da vacina dTpa (que protege contra difteria, tétano e coqueluche) a partir da 20ª semana de gestação, independentemente de seu histórico vacinal.
- Em casos de ferimentos ou situações de risco: pode ser necessário antecipar a dose de reforço se a última dose tiver sido administrada há mais de 5 anos.
Qual deve ser o intervalo entre as doses da vacina antitetânica?
O intervalo entre as doses vai depender da idade do paciente. Pode variar entre 2 meses e 10 anos.
Quais são as reações esperadas da vacina antitetânica?
As reações adversas costumam ser leves e apenas no local da aplicação, como dor, vermelhidão, inchaço e sensação de calor no braço. Além disso, febre baixa, mal-estar e dores de cabeça também são comuns.
Quais são as contraindicações da vacina antitetânica?
A vacina é contraindicada para pessoas alérgicas a algum dos componentes da fórmula, como neomicina, além de pacientes que estejam apresentando febre. Aqueles que tiveram reação adversa à vacinação anterior, como convulsão, encefalopatia ou choque anafilático também não devem ser imunizados.
É necessário pedido médico para receber a vacina antitetânica?
Não é necessário pedido médico.
Quando tomar a antitetânica? Em até quanto tempo após o ferimento?
Além das vacinas antitetânicas de rotina, é necessário realizar aplicações em casos que apresentam risco de contaminação pela bactéria Clostridium tetani. O atendimento deve ser feito o mais rápido possível.
Onde é aplicada a vacina antitetânica?
Em bebês menores de 2 anos, a vacina é aplicada na coxa. Pessoas acima dessa idade recebem o imunizante no braço.
Como saber se tomei a vacina antitetânica?
Para saber sobre as vacinas que tomou, é necessário consultar o seu cartão de vacinação. Caso não seja possível, busque a unidade de saúde onde costuma ser vacinado, pois pode haver algum registro.
Se não houver nenhuma informação sobre as vacinas, o médico pode recomendar que o esquema vacinal seja feito desde o início.
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