O exame Anti-Cardiolipina IgG é um teste sorológico que detecta a presença de anticorpos contra a cardiolipina, um fosfolipídio presente nas membranas celulares e nas plaquetas.

Esses anticorpos podem estar associados a condições autoimunes, especialmente à síndrome do anticorpo antifosfolipídio (SAF), que pode levar à formação de tromboses, complicações na gravidez e outros distúrbios imunológicos.

Este exame é utilizado principalmente para:

• diagnosticar a síndrome do anticorpo antifosfolipídio (SAF), uma condição autoimune que aumenta o risco de trombose arterial e venosa;
• avaliar pacientes com histórico de abortos de repetição, pois os anticorpos antifosfolipídios podem interferir na gestação;
• investigar distúrbios da coagulação, especialmente em pacientes com tromboses inexplicáveis;
• monitorar doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES), que frequentemente está associado à presença de anticorpos contra fosfolipídios.

O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue venoso, geralmente retirada do braço. A amostra é analisada em laboratório para detectar e quantificar a presença dos anticorpos IgG contra a cardiolipina.

O exame pode ser solicitado em diversas situações, incluindo:

• pacientes com histórico de tromboses inexplicáveis, como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar;
• indivíduos com abortos recorrentes, especialmente no primeiro ou segundo trimestre da gestação;
• pacientes com suspeita de síndrome do anticorpo antifosfolipídio (SAF), especialmente quando apresentam sintomas como úlceras cutâneas, livedo reticular e fenômeno de Raynaud;
• pacientes com lúpus e outras doenças autoimunes, já que a presença do anticorpo pode indicar maior risco de complicações.

O exame auxilia no diagnóstico de:

• síndrome do anticorpo antifosfolipídio (SAF), uma condição autoimune que predispõe à formação de coágulos sanguíneos e complicações na gravidez;
• lúpus eritematoso sistêmico (LES), doença autoimune que pode estar associada à presença desses anticorpos;
• distúrbios trombóticos inexplicáveis, como tromboses venosas e arteriais sem causa aparente;
• complicações gestacionais recorrentes, abortos espontâneos e pré-eclâmpsia severa podem estar ligados à presença de anticorpos antifosfolipídios.

Os valores de referência podem variar conforme o laboratório, mas geralmente são classificados em negativo ou normal, baixa positividade e alta positividade.

• Negativo ou normal: indica ausência ou níveis baixos de anticorpos Anti-Cardiolipina IgG, não sugerindo risco aumentado de trombose ou doenças autoimunes associadas.
• Baixa positividade: pode indicar uma resposta transitória do sistema imunológico, sendo necessário acompanhamento.
• Alta positividade: sugere risco aumentado de síndrome do anticorpo antifosfolipídio e outras condições trombóticas. Nesses casos, o médico pode solicitar novos exames para confirmação e monitoramento.

Este exame pode ser solicitado por diversos especialistas, como:

• reumatologistas, para avaliação de doenças autoimunes, como lúpus e SAF;
• hematologistas, para investigar distúrbios da coagulação e tromboses de causa desconhecida;
• ginecologistas e obstetras, para investigar abortos recorrentes e complicações na gravidez;
• angiologistas e cirurgiões vasculares, para avaliar pacientes com tromboses e insuficiência vascular.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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