O exame de apolipoproteína A1 (ApoA1) é um teste laboratorial que mede os níveis desta proteína no sangue. A ApoA1 é um componente essencial das lipoproteínas de alta densidade (HDL), também conhecidas como “colesterol bom”. Ela desempenha um papel fundamental no transporte reverso de colesterol, retirando seu excesso das células e tecidos e levando-o para o fígado, onde será metabolizado.

O exame de ApoA1 é utilizado para avaliar o risco de doenças cardiovasculares e para monitorar condições associadas ao metabolismo lipídico. Ele fornece informações mais detalhadas sobre a saúde cardiovascular do que o exame convencional de colesterol HDL, especialmente em pacientes com risco elevado ou histórico familiar de doenças do coração.

Além disso, o teste é útil para:

• Avaliar distúrbios genéticos que afetam os níveis de ApoA1;
• Investigar causas de colesterol HDL baixo;
• Monitorar pacientes com dislipidemias (alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos).

Este exame pode ser solicitado nas seguintes situações:

• Avaliação do risco cardiovascular: especialmente em pacientes com histórico de doenças cardíacas, diabetes ou obesidade;
• Monitoramento de tratamento: em pacientes que utilizam medicamentos para reduzir o colesterol ou estão em processos de mudança de estilo de vida;
• Investigação de alterações lipídicas: em casos de colesterol HDL baixo ou histórico familiar de dislipidemias;
• Diagnóstico de doenças genéticas: como a deficiência de ApoA1 ou outras condições hereditárias que afetam o metabolismo lipídico.

Os níveis de ApoA1 podem indicar o risco ou a presença de diversas condições relacionadas à saúde cardiovascular e ao metabolismo lipídico, tais como:

• Doença arterial coronariana (DAC);
• Síndrome metabólica;
• Hiperlipidemia familiar;
• Deficiência de apolipoproteína A1 (condição genética rara);
• Aterosclerose, causada pelo acúmulo de placas nas artérias.

Além disso, níveis anormais de ApoA1 podem estar relacionados a outras condições inflamatórias ou hepáticas, como doenças crônicas do fígado.

Os valores de referência podem variar entre laboratórios, mas em geral considera-se:

• Homens: 120-160 mg/dL;
• Mulheres: 140-180 mg/dL.

Valores abaixo do normal podem indicar maior risco de doenças cardiovasculares ou condições genéticas, enquanto valores elevados geralmente refletem boa saúde cardiovascular.

O exame de ApoA1 pode ser solicitado por diferentes especialistas, dependendo do caso clínico, como:

• Cardiologistas, para avaliação de risco cardiovascular e acompanhamento de pacientes com doenças do coração;
• Endocrinologistas, em pacientes com alterações no metabolismo lipídico ou diabetes;
• Clínicos gerais, como parte de check-ups de rotina ou avaliações de saúde;
• Hepatologistas, em casos de doenças hepáticas que afetam o metabolismo de gorduras.

O exame de apolipoproteína A1 é uma ferramenta importante para a saúde cardiovascular, permitindo diagnósticos precisos e o acompanhamento adequado de condições que podem impactar diretamente a qualidade de vida do paciente.

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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

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