A sigla IGF-1 se refere ao fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1, hormônio produzido pelo fígado que desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento e bom funcionamento do metabolismo humano. Ele é estimulado pelo hormônio do crescimento (GH).

O exame mede a quantidade do IGF-1 por meio da coleta de uma pequena amostra de sangue, posteriormente analisada em laboratório.

O exame serve para avaliar disfunções no crescimento ou no metabolismo humano.

Ele é solicitado quando há suspeita de distúrbios relacionados ao hormônio do crescimento (GH) ou ao metabolismo. Nesses casos, o paciente pode apresentar:

• baixa estatura ou crescimento excessivo (em crianças);
• crescimento excessivo de mãos, pés e rosto (em adultos);
• cansaço excessivo;
• perda muscular;
• aumento da gordura corporal;
• fragilidade óssea;
• resistência à insulina.

A avaliação pode auxiliar no diagnóstico de doenças como acromegalia, gigantismo, deficiência do hormônio do crescimento e outras alterações hormonais.

Os valores de referência para o exame de dosagem de IGF-1 variam conforme a idade, sexo e o método laboratorial utilizado. É possível ter noção dos valores a partir dos dados a seguir:

• Idade: 0 a 1 ano Masculino: 11 a 100 ng/mL | Feminino: 8 a 131 ng/mL
• Idade: 1 a 2 anos Masculino: 12 a 120 ng/mL | Feminino: 9 a 146 ng/mL
• Idade: 2 a 3 anos Masculino: 13 a 143 ng/mL | Feminino: 11 a 165 ng/mL
• Idade: 3 a 4 anos Masculino: 14 a 169 ng/mL | Feminino: 13 a 187 ng/mL
• Idade: 4 a 5 anos Masculino: 15 a 200 ng/mL | Feminino: 15 a 216 ng/mL
• Idade: 5 a 6 anos Masculino: 16 a 233 ng/mL | Feminino: 19 a 251 ng/mL
• Idade: 6 a 7 anos Masculino: 17 a 269 ng/mL | Feminino: 24 a 293 ng/mL
• Idade: 7 a 8 anos Masculino: 18 a 307 ng/mL | Feminino: 30 a 342 ng/mL
• Idade: 8 a 9 anos Masculino: 20 a 347 ng/mL | Feminino: 39 a 396 ng/mL
• Idade: 9 a 10 anos Masculino: 23 a 386 ng/mL | Feminino: 49 a 451 ng/mL
• Idade: 10 a 11 anos Masculino: 29 a 424 ng/mL | Feminino: 62 a 504 ng/mL
• Idade: 11 a 12 anos Masculino: 37 a 459 ng/mL | Feminino: 76 a 549 ng/mL
• Idade: 12 a 13 anos Masculino: 49 a 487 ng/mL | Feminino: 90 a 581 ng/mL
• Idade: 13 a 14 anos Masculino: 64 a 508 ng/mL | Feminino: 104 a 596 ng/mL
• Idade: 14 a 15 anos Masculino: 83 a 519 ng/mL | Feminino: 115 a 591 ng/mL
• Idade: 15 a 16 anos Masculino: 102 a 520 ng/mL | Feminino: 121 a 564 ng/mL
• Idade: 16 a 17 anos Masculino: 119 a 511 ng/mL | Feminino: 122 a 524 ng/mL
• Idade: 17 a 18 anos Masculino: 131 a 490 ng/mL | Feminino: 120 a 479 ng/mL
• Idade: 18 a 19 anos Masculino: 137 a 461 ng/mL | Feminino: 117 a 436 ng/mL
• Idade: 19 a 20 anos Masculino: 137 a 428 ng/mL | Feminino: 113 a 399 ng/mL
• Idade: 20 a 21 anos Masculino: 133 a 395 ng/mL | Feminino: 109 a 372 ng/mL
• Idade: 21 a 25 anos Masculino: 99 a 364 ng/mL | Feminino: 100 a 351 ng/mL
• Idade: 26 a 30 anos Masculino: 83 a 271 ng/mL | Feminino: 89 a 305 ng/mL
• Idade: 31 a 35 anos Masculino: 82 a 244 ng/mL | Feminino: 81 a 286 ng/mL
• Idade: 36 a 40 anos Masculino: 82 a 240 ng/mL | Feminino: 76 a 277 ng/mL
• Idade: 41 a 45 anos Masculino: 74 a 236 ng/mL | Feminino: 66 a 267 ng/mL
• Idade: 46 a 50 anos Masculino: 67 a 225 ng/mL | Feminino: 57 a 246 ng/mL
• Idade: 51 a 55 anos Masculino: 61 a 225 ng/mL | Feminino: 49 a 235 ng/mL
• Idade: 56 a 60 anos Masculino: 53 a 206 ng/mL | Feminino: 43 a 241 ng/mL
• Idade: 61 a 65 anos Masculino: 40 a 231 ng/mL | Feminino: 34 a 244 ng/mL
• Idade: 66 a 70 anos Masculino: 27 a 246 ng/mL | Feminino: 26 a 238 ng/mL
• Idade: 71 a 75 anos Masculino: 22 a 245 ng/mL | Feminino: 21 a 224 ng/mL
• Idade: 76 a 80 anos Masculino: 18 a 212 ng/mL | Feminino: 18 a 216 ng/mL
• Idade: 81 a 85 anos Masculino: 15 a 180 ng/mL | Feminino: 17 a 193 ng/mL

Contudo, é importante consultar um médico para avaliar os resultados.

O exame pode ser solicitado por diversos especialistas, dependendo da suspeita clínica. No entanto, endocrinologistas, pediatras e clínicos gerais são os mais comuns.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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