O exame de creatinina mede a quantidade de creatinina, um produto de degradação da creatina, liberado na corrente sanguínea pelos músculos. Ele é um importante indicador da função renal.

Pela manhã, esvazie completamente a bexiga e descarte essa urina. Anote o horário como INÍCIO DO PERÍODO DE COLETA. A partir desse momento, colete toda a urina eliminada ao longo das próximas 24 horas em um frasco adequado, sem conservantes, mantendo-o sempre refrigerado (na geladeira). Após completar o período de 24 horas, anote o horário como FINAL DA COLETA e leve a amostra ao laboratório para análise.

Para garantir a qualidade da amostra, recomenda-se realizar a higiene íntima antes de cada coleta.

O exame de creatinina é utilizado para avaliar a função renal, detectar doenças nos rins, monitorar condições médicas que afetam os rins e verificar a eficácia de tratamentos renais.

Os sintomas que podem indicar a necessidade de um exame incluem:

• inchaço;
• ganho de peso inexplicado;
• fadiga;
• mudanças na frequência urinária;
• urina escura ou com espuma;
• pressão alta.

O exame de sangue é seguro, mas pode causar um leve desconforto no local da punção. Não há contraindicações significativas. A coleta de urina não apresenta riscos.

1. Creatinina no sangue: O exame é realizado por meio da coleta de sangue, que é enviada a um laboratório para análise dos níveis de amilase. Os resultados costumam ficar prontos em alguns dias e são discutidos com o médico. O procedimento é rápido e causa pouco desconforto.

2. Creatinina Urina – Amostra Isolada: esse teste mede a quantidade de creatinina em uma única amostra de urina, sendo frequentemente utilizado para avaliações rápidas da função renal. Para a coleta, o paciente deve usar um frasco estéril e garantir que a amostra seja enviada ao laboratório rapidamente. É recomendável realizar a assepsia na região genital antes da coleta para evitar contaminações. Além disso, a urina deve ser mantida refrigerada desde a coleta até a análise, a fim de preservar a qualidade da amostra.
3. Creatinina Urina – 24 horas: este exame fornece uma avaliação mais abrangente da função renal ao coletar toda a urina produzida durante um período de 24 horas. No início da coleta, o paciente deve esvaziar completamente a bexiga e descartar essa urina, anotando o horário como início do período de coleta. A partir desse momento, toda a urina deve ser coletada em um frasco apropriado (sem conservantes) e refrigerada durante as 24 horas subsequentes. Ao final do período de coleta, o paciente deve anotar o horário como final da coleta e levar a amostra ao laboratório para análise. Assim como no exame de amostra isolada, é essencial realizar a assepsia antes da coleta.

O tempo para o resultado do exame de creatinina pode variar dependendo do laboratório. O resultado da coleta de sangue costuma ficar pronto no mesmo dia ou em até 24 horas. Já o exame de urina pode levar de 1 a 2 dias, pois a coleta envolve a urina de 24 horas.

Indica que os rins podem estar com dificuldades para filtrar o sangue adequadamente, o que pode ser um sinal de problemas como:

• insuficiência renal aguda ou crônica;
• desidratação severa;
• consumo excessivo de proteínas ou uso de suplementos de creatina;
• danos musculares (rabdomiólise, por exemplo).

A creatinina baixa no exame pode indicar algumas condições específicas, mas geralmente está associada a uma redução na produção de creatinina no corpo, que pode ser causada por:

• baixa massa muscular;
• doenças hepáticas severas, como cirrose;
• gravidez. Especialmente no início, o aumento da filtração glomerular pelos rins pode levar a uma redução temporária nos níveis de creatinina;
• dieta pobre em proteínas;
• super-hidratação (excesso de líquidos);

Embora a creatinina baixa seja menos comum e geralmente não seja um sinal grave, ela pode ser um indicativo de outras condições que precisam ser avaliadas. É sempre importante interpretar o exame junto com outros parâmetros e sintomas clínicos.

O clearance de creatinina mede a capacidade dos rins de filtrar a creatinina do sangue. É calculado usando:

• a creatinina no sangue (creatinina sérica);
• a creatinina na urina de 24 horas;
• o volume de urina coletado.

Ele reflete a taxa de filtração glomerular (TFG), que indica a eficiência dos rins.

Os valores de referência podem variar entre laboratórios, mas geralmente são:

Creatinina sérica (sangue)

• Homens: 0,7 a 1,3 mg/dL;

• Mulheres: 0,6 a 1,1 mg/dL;
• Crianças: 0,3 a 0,7 mg/dL.

Clearance de creatinin

• Homens: 95 a 135 mL/min;
• Mulheres: 85 a 125 mL/min.

O exame de creatinina pode ser solicitado por médicos de diversas especialidades, como clínicos gerais, nefrologistas, endocrinologistas e cardiologistas, especialmente em casos de pacientes com condições que afetam a função renal.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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