O exame HGH (Hormônio do Crescimento Humano) é um teste laboratorial utilizado para medir os níveis do hormônio do crescimento (GH ou HGH – Human Growth Hormone) no sangue. Este hormônio é produzido pela glândula hipófise e é essencial para o crescimento e desenvolvimento físico, além de atuar no metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

O exame tem como principais finalidades:

• avaliar distúrbios do crescimento em crianças e adolescentes;
  
• diagnosticar deficiência ou excesso de hormônio do crescimento (acromegalia ou gigantismo);
  
• monitorar o tratamento com hormônio do crescimento em pacientes com deficiência confirmada;
  
• investigar alterações hormonais associadas a tumores da hipófise.

O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue venoso. Em alguns casos, o teste pode ser feito após estímulo (teste de estímulo do GH), utilizando medicamentos que induzem à liberação do hormônio para avaliar a resposta da hipófise.

O exame pode ser solicitado em diversas situações, como:

• crianças com crescimento abaixo do esperado para idade e sexo;
  
• adolescentes com atraso na puberdade;
  
• adultos com suspeita de deficiência hormonal, geralmente causada por lesões ou tumores na hipófise;
  
• pacientes com sintomas de acromegalia (crescimento excessivo das extremidades);
  
• monitoramento de reposição hormonal com GH.

O exame auxilia no diagnóstico de condições como:

• deficiência do hormônio do crescimento (DGH), que pode causar baixa estatura em crianças e alterações metabólicas em adultos;
• gigantismo, que é o excesso de GH antes do fechamento das placas de crescimento ósseo, levando a estatura muito alta;
• acromegalia, que é o excesso de GH em adultos, resultando em crescimento anormal de mãos, pés e face;
• distúrbios da hipófise, como adenomas produtores de GH.

Os valores de referência podem variar conforme o laboratório e a técnica utilizada.

• Crianças: níveis mais elevados durante a fase de crescimento.
  
• Adultos: níveis mais baixos, mas ainda essenciais para o metabolismo.
  

Resultados baixos podem indicar deficiência de GH. Níveis elevados podem sugerir acromegalia, gigantismo ou tumor hipofisário.

O exame pode ser solicitado por:

• endocrinologistas, especialistas em distúrbios hormonais;
• pediatras, no acompanhamento do crescimento infantil;
• neurologistas e neurocirurgiões, quando há suspeita de alterações na hipófise;
• clínicos gerais, para investigação inicial de alterações metabólicas ou do crescimento.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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