O exame de tireoglobulina é um exame laboratorial que mede a concentração de tireoglobulina no sangue. A tireoglobulina é uma proteína produzida pela glândula tireoide e desempenha um papel essencial na produção dos hormônios tireoidianos (T3 e T4). Este exame é frequentemente utilizado no acompanhamento de pacientes com câncer de tireoide e em investigações de doenças tireoidianas.

Ele tem diversas aplicações clínicas, incluindo:

• monitoramento de pacientes com câncer de tireoide, especialmente após a remoção da glândula tireoide (tireoidectomia), para detectar possíveis recidivas do tumor;
• avaliação da função tireoidiana em casos de distúrbios da tireoide, como tireoidite e bócio;
• controle da eficácia do tratamento em pacientes que fizeram terapia com iodo radioativo;
• investigação de doenças autoimunes da tireoide, como a tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves.

O exame pode ser solicitado em diversas situações clínicas, incluindo:

• acompanhamento de pacientes tratados para câncer de tireoide, para verificar a possível presença de células tireoidianas remanescentes ou recorrência da doença;
• investigação de nódulos na tireoide, ajudando na diferenciação entre tumores benignos e malignos;
• monitoramento de doenças inflamatórias da tireoide, como a tireoidite de Hashimoto;
• pacientes com sintomas de disfunção tireoidiana, como fadiga, ganho ou perda de peso inexplicada, alterações no ritmo cardíaco e problemas metabólicos.

O exame pode auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições, como:

• câncer de tireoide, especialmente do tipo diferenciado (papilífero e folicular);
• tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que leva ao hipotireoidismo;
• doença de Graves, uma condição autoimune que causa hipertireoidismo;
• tireoidite subaguda, uma inflamação transitória da tireoide que pode ocorrer após infecções virais;
• bócio multinodular, que pode estar associado a alterações na produção dos hormônios tireoidianos.

Os valores normais variam de acordo com o laboratório, mas geralmente encontram-se entre 3 e 40 ng/mL. No entanto, em pacientes submetidos à tireoidectomia total e tratamento com iodo radioativo, os níveis devem ser indetectáveis. Qualquer alteração deve ser interpretada pelo médico considerando o histórico clínico do paciente e exames complementares.

O exame pode ser solicitado por:

• endocrinologistas, para monitoramento e diagnóstico de doenças da tireoide;
• oncologistas, no acompanhamento de pacientes com câncer de tireoide;
• cirurgiões de cabeça e pescoço, em casos de tumores e nódulos tireoidianos;
• clínicos gerais, como parte da investigação inicial de disfunções tireoidianas.

O exame de tireoglobulina, dosagem, é um marcador importante para o acompanhamento de doenças tireoidianas, especialmente no monitoramento do câncer de tireoide, auxiliando médicos no diagnóstico e planejamento do tratamento.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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