É um teste laboratorial que permite avaliar a presença e a quantidade de proteínas eliminadas pelos rins. Para realizar essa dosagem, é preciso coletar toda a urina produzida em um período de 24 horas.

Em condições normais, os rins filtram o sangue e reabsorvem a maior parte das proteínas, o que impede sua eliminação excessiva pela urina.

No entanto, quando é identificada uma alta quantidade dessa substância no material coletado — condição chamada de proteinúria — pode ser um sinal de função renal comprometida.

Esse exame é utilizado principalmente para investigar e monitorar doenças renais, além de condições que podem afetar o funcionamento dos rins, como diabetes, hipertensão arterial e lúpus eritematoso sistêmico.

Para realizar o exame, a coleta da urina deve ser feita pelo paciente durante 24 horas, conforme as seguintes etapas:

• descartar a primeira urina da manhã;
• a partir daí, deve-se coletar toda a urina ao longo de 24 horas, inclusive a primeira do dia seguinte;
• armazenar a urina em um recipiente fornecido pelo laboratório, sem conservantes, mantido sob refrigeração;
• registrar os horários da primeira e da última amostragem;
• entregar todo o volume coletado ao laboratório.

De modo geral, o exame de proteína total (urina 24h) é simples, mas exige atenção às orientações para garantir resultados precisos.

O exame é frequentemente solicitado para diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças, principalmente distúrbios renais. Em alguns casos, ele também pode compor análises pré-operatórias.

A dosagem de proteína total na urina de 24h pode auxiliar no diagnóstico e monitoramento de condições como:

• doença renal crônica (DRC);
• amiloidose;
• nefrite;
• síndrome nefrótica;
• diabetes;
• hipertensão arterial;
• anemia falciforme;
• lúpus;
• artrite reumatoide;
• mieloma múltiplo;
• linfoma de Hodgkin.

Os valores considerados normais podem variar entre os laboratórios, mas geralmente ficam abaixo de 150mg.

O exame pode ser solicitado por diferentes especialistas, conforme o quadro clínico do paciente, incluindo nutrólogos, nutricionistas, hematologistas, hepatologistas, nefrologistas, reumatologistas, gastroenterologistas e clínicos gerais.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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