O selênio sérico é um exame laboratorial que mede a concentração de selênio no sangue. O selênio é um mineral essencial para diversas funções do organismo, incluindo o fortalecimento do sistema imunológico, a proteção antioxidante e o funcionamento adequado da tireoide.

Este exame é utilizado para:

• avaliar os níveis de selênio no organismo e identificar deficiências ou excessos;
• investigar doenças associadas ao estresse oxidativo, pois o selênio atua na neutralização de radicais livres;
• monitorar a nutrição de pacientes com doenças crônicas, como insuficiência renal ou distúrbios gastrointestinais;
• acompanhar indivíduos expostos a toxinas ou metais pesados, já que o selênio pode interagir com essas substâncias.

O exame é solicitado quando há suspeita de:

• deficiência de selênio, que pode ocorrer em pacientes com dietas restritivas, síndromes de má absorção ou alimentação inadequada;
• excesso de selênio (selenose), geralmente associado ao consumo excessivo de suplementos ou exposição ocupacional;
• distúrbios metabólicos ou imunológicos que possam estar relacionados aos níveis de selênio;
• avaliação do estado nutricional em pacientes que necessitam de acompanhamento dietético rigoroso.

O exame auxilia no diagnóstico de condições como:

• deficiência de selênio, que pode causar fadiga, fraqueza muscular, alterações no sistema imunológico e problemas na tireoide;
• selenose (intoxicação por selênio), que pode levar a sintomas como náuseas, diarreia, queda de cabelo e lesões na pele;
• doenças cardiovasculares, pois níveis inadequados de selênio podem estar associados a maior risco de problemas cardíacos;
• alterações na função tireoidiana, já que o selênio é essencial para a conversão do hormônio tireoidiano T4 em T3 ativo.

Os valores de referência podem variar entre laboratórios, mas geralmente estão na faixa de 60 a 120 mcg/L no sangue. Resultados fora deste intervalo devem ser avaliados por um médico, considerando os sintomas clínicos e outros exames complementares.

O exame pode ser solicitado por:

• endocrinologistas, para avaliação de distúrbios metabólicos e tireoidianos;
• nutrólogos e nutricionistas, para monitoramento do estado nutricional;
• clínicos gerais, em casos de fadiga, fraqueza ou outros sintomas inespecíficos relacionados ao metabolismo;
• toxicologistas, para investigar possíveis intoxicações por selênio.

O exame de selênio sérico é um importante indicador do equilíbrio nutricional e metabólico, auxiliando na prevenção e no tratamento de diversas condições de saúde.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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