É um exame laboratorial que detecta a presença de bactérias resistentes aos carbapenêmicos (ERC), uma classe de antibióticos, mesmo em pacientes sem sintomas. Esses microrganismos representam um desafio no controle de infecções hospitalares devido à alta resistência aos tratamentos convencionais. O procedimento pode ser feito por meio do swab retal ou da amostra de fezes.

A sua principal função é identificar portadores de enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos. Com isso, é possível ajustar tratamentos e protocolos de controle de infecções. Este exame é especialmente indicado para pacientes que estão hospitalizados ou internados em ambiente domiciliar.

Para realização deste exame, um profissional de saúde coleta a secreção anal do paciente por meio de um cotonete específico. Já no caso da análise das fezes, o material é colhido em um frasco estéril fornecido pelo laboratório.

Ambas as amostras são cultivadas em meios específicos que favorecem o crescimento das enterobactérias. Após isso, testes de sensibilidade a carbapenêmicos são realizados para verificar a resistência bacteriana.

De modo geral, não há necessidade de preparação especial para realizar a cultura de rastreio ERC. Contudo, é fundamental seguir todas as orientações do médico ou do laboratório responsável para garantir a precisão dos resultados.

Médicos de diversas especialidades podem indicar este exame, a depender do quadro clínico do paciente, entre eles infectologistas e intensivistas.