O exame de osteocalcina é um teste laboratorial que mede os níveis da proteína osteocalcina no sangue. Esta proteína é produzida pelos osteoblastos, células responsáveis pela formação dos ossos, e está diretamente envolvida na mineralização óssea e no metabolismo do cálcio.

A dosagem de osteocalcina no sangue é utilizada para avaliar a formação óssea e acompanhar doenças que afetam os ossos, como a osteoporose, osteomalácia e outras condições relacionadas ao metabolismo ósseo.

Níveis elevados de osteocalcina geralmente indicam aumento da atividade dos osteoblastos — células responsáveis pela formação dos ossos. Isso pode ocorrer em fases naturais da vida, como o crescimento em crianças e adolescentes, ou em situações específicas, como após a menarca, durante tratamentos hormonais ou no início do tratamento para osteoporose. Também pode estar associado a condições como osteomalácia e doença de Paget.

Níveis reduzidos de osteocalcina podem indicar uma diminuição na formação óssea, como ocorre em casos de osteoporose avançada. Também podem estar relacionados à deficiência de vitamina K — essencial para a fixação do cálcio nos ossos — ou a doenças como a osteomalácia em estágios mais graves.

Os valores de referência variam de acordo com o laboratório e metodologia utilizada.
Os níveis de osteocalcina podem variar de acordo com o método utilizado pelo laboratório, além da idade e do sexo do paciente. Em adultos, os valores costumam estar entre 11 e 43 ng/mL. A interpretação deve ser feita em conjunto com outros exames laboratoriais, exames de imagem — como a densitometria óssea — e o histórico clínico do paciente.

É um exame frequentemente solicitado por endocrinologistas, reumatologistas ou geriatras, especialmente para acompanhar a resposta ao tratamento em pessoas com doenças ósseas.